Adriele da Silva Munis foi morta com um tiro no coração (Foto: Reprodução/ Facebook).

Suspeito de matar de jovem em briga no trânsito em Cuiabá há um ano não está preso e mãe vive angústia

Adriele da Silva Munis, de 25 anos, em Cuiabá, estava no banco do passageiro do carro de amigo quando foi atingida com um tiro no coração. Delegado diz que o caso é complexo e está sendo investigado.

CUIABÁ/MT – Mais de um ano depois da morte de Adriele da Silva Munis, de 25 anos, em Cuiabá, a família ainda vive a angústia pela impunidade o suspeito do crime. Ela estava com o namorado no banco do passageiro do carro dirigido por um amigo quando foi baleada e morreu, no Centro da capital. O tiro a atingiu no coração.

No dia do crime, ocorrido em dezembro de 2016, Adriele voltava para casa, depois de uma festa em comemoração à conclusão do curso em gestão de recursos humanos.

A mãe de Adriele vive à procura de resposta e diz não entender o motivo de tanta violência.

Adriele da Silva Munis foi morta com um tiro no coração (Foto: Reprodução/ Facebook).

Adriele da Silva Munis foi morta com um tiro no coração (Foto: Reprodução/ Facebook).

Gonçalina Silva Souza afirma que, todos os dias, dorme e acorda pensando na filha. “Eu queria encontrá-lo para perguntar porque fez isso”, disse Gonçalina, que sofre de problemas na coluna e contava financeiramente com a ajuda da filha.

Ela avalia que a Justiça só é feita quando as pessoas são ricas, citando o caso da médica que atropelou um vendedor ambulante, neste mês, em Cuiabá, e foi solta.

A arma usada no crime foi uma pistola .40, de uso restrito das Forças Armadas.

O delegado André Renato Gonçalves, da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), disse que as investigações continuam, mas que o caso é complexo.

Segundo o delegado, o número de casos resolvidos pela Polícia Civil na região metropolitana é um dos maiores o país.

Em 2017, a polícia esclareceu 68,7% dos assassinatos investigados em Cuiabá e Várzea grande.

Nesse período, Cuiabá registrou 207 homicídios e Várzea Grande, 65.

O crime

O crime ocorreu nas proximidades da Praça Maria Taquara, na região central. Adriele e o namorado tinham saído de uma confraternização.

As testemunhas disseram informalmente à polícia que voltavam de um evento, pela Avenida Isaac Póvoas, em um Palio, conduzido pelo amigo do casal. Outros dois veículos se aproximaram em alta velocidade. Um deles ultrapassou o Palio e ficou na frente do veículo onde estava Adriele e o namorado.

O terceiro veículo ficou atrás do Palio. Quando estavam na Avenida General Melo, perto da Praça Maria Taquara, uma pessoa que estava dentro do outro veículo fez três disparos. Um deles atingiu o Palio na altura do porta-malas, ultrapassou a lataria e atingiu Adriele pelas costas.

Os dois veículos fugiram desse local após os disparos. O namorado de Adriele levou a vítima até o Pronto-Socorro Municipal de Cuiabá (PSMC), no entanto, a jovem morreu na unidade.

G1

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