Policial foi executado com 30 tiros perto da sua casa em Ponta Porã (Foto: Polícia Civil/Divulgação).

Polícia procura na fronteira suspeito de executar investigador a tiros de fuzil em Ponta Porã, MS

Investigação aponta que a vítima teria descoberto a identidade do suspeito, já que ele estaria no Paraguai usando o nome falso de Celso Mateus Espíndola.

PONTA PORÃ/MS – A polícia faz buscas na região de fronteira por um homem suspeito de participar da execução do investigador Wescley Vasconcelos, de 37 anos. A investigação aponta que a vítima teria descoberto a identidade de Sérgio de Arruda Quintiliano, conhecido como minotauro, já que ele estaria no Paraguai usando o nome falso de Celso Mateus Espíndola.

Policial foi executado com 30 tiros perto da sua casa em Ponta Porã (Foto: Polícia Civil/Divulgação).

Policial foi executado com 30 tiros perto da sua casa em Ponta Porã (Foto: Polícia Civil/Divulgação).

Além disso, a investigação ainda o aponta como suspeito de envolvimento no assassinato do traficante Jorge Rafaat, caso que estava sendo investigado por Wescley. Sérgio é procurado pela polícia desde 2012, tendo participação com o contrabando de armas e tráfico de drogas, além de ser ligado a um grupo criminoso que age dentro e fora dos presídios.

Durante as buscas, a força-tarefa que está no município de Ponta Porã, a 326 km de Campo Grande, apreendeu um arsenal de armas e prendeu um policial militar. O servidor foi transferido para a capital sul-mato-grossense e responde a processo administrativo, além do indiciamento.

Entenda o caso

Wescley era policial civil e foi executado em emboscada no caminho entre a delegacia onde ele era lotado e a casa dele, que são distantes cerca de 600 metros. Ele estava em uma viatura descaracterizada junto com uma estagiária e tinha saído da delegacia para buscar algo em casa. A jovem foi atingida de raspão e passou por cirurgia no Hospital Regional de Ponta Porã.

O corpo de Wescley foi velado em Ponta Porã e depois levado para ser sepultado em Brasília, onde mora a família do policial. Colegas de Wescley afirmaram que ele era um policial dedicado e em pouco tempo de serviço passou a integrar o grupo de inteligência da unidade em que trabalhava.

G1

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