Fatalidade aconteceu no final da tarde de sexta-feira (02), quando trio instalava painel publicitário na Brunelli Ferragens, ao lado da Igreja N. S. das Graças. Um saiu ileso.
ANDRADINA – Foram sepultados na tarde desta sábado (03), no cemitério São Sebastião, os corpos do comerciante do ramo publicitário Everton Inácio Batista, o “Vertin”, 37 anos e do pintor Valério Gonçalves Lopes, 39, mortos em acidente de trabalho no início da noite de sexta-feira (02), quando instalavam um painel publicitário na Brunelli, loja de ferragens e material elétrico, localizada no cruzamento das ruas Jesus Trujillo com José Augusto de Carvalho, ao lado da igreja matriz Nossa Senhora das Graças. Os sepultamentos foram acompanhados de amigos e familiares.
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- ‘Vertin’ era muito conhecido no meio futebolístico, além de estar em grande momento comercial. Foto: MANOEL MESSIAS/Agência
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- Rocam – Rondas Ostensiva Com Apoio de Motocicletas esteve apoiando o cortejo fúnebre. Foto: MANOEL MESSIAS/Agência
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- O primeiro a ser sepultado foi ‘Vertin”, às 16h, com grande acompanhamento de amigos e familiares. Foto: MANOEL MESSIAS/Agência
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- Amigos da equipe do “Peladeiros F. C.”, que ‘Vertin” participava no ATC também deram adeus ao companheiro de futebol. Foto: MANOEL MESSIAS/Agência
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- Dezenas de pessoas foram dar o último adeus para “Vertin”. Foto: MANOEL MESSIAS/Agência
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- Serralheiro Everaldo Martins foi dar o último adeus aos dois amigos. Foto: MANOEL MESSIAS/Agência
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- Pintor Valério Lopes, 39 anos, teve o corpo sepultado às 16h30. Foto: Arquivo de famíalia
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- Cortejo fúnebre de Valério saiu às 16h30, para o cemitério São Sebastião. Foto: MANOEL MESSIAS/Agência
O primeiro corpo sepultado foi o de “Vertin”, realizado às 16h pela empresa Funerária Unidas/PAF, acompanhado de um grande número de amigos do futebol, principalmente de associados do ATC – Andradina Tênis Clube, onde ele era sócio e até compunha a chapa adversária da atual diretoria eleita e concorrera ao cargo de diretor de esportes.
“Vertin” era muito conhecido no meio futebolístico por ter feito parte de grandes equipes de futebol andradinense, principalmente o Futsal, onde sagrou-se campeão inúmeras vezes, várias delas pelo Pampanejo (já extinta). Ele era primo de Adib, outro atleta que se destaca no futsal local e regional e sobrinho de “Fritz”, um dos maiores salonistas de todos os tempos (já falecido). “Vertin” não tinha filhos com sua esposa e deixa um casal de filhos de relacionamentos anteriores.
As 16h30 foi o sepultamento do corpo do pintor Valério, realizado pela empresa funerária Cardassi, com acompanhamento de familiares e amigos, além de várias pessoas que o conheciam, porém, não mantinham o convívio diário com ele. Valério deixa dois filhos pequenos de seu atual casamento.
O ACIDENTE
A fatalidade aconteceu pouco depois das 18h, de sexta-feira (02), quando os três manejavam um painel publicitário de aproximadamente 10 metros de cumprimento para ser colocado na fachada da Brunello Ferragens e material elétrico. A princípio, o painel foi alçado até o telhado sem problemas. Vertin e Everaldo trabalham juntos a certo tempo, já que o segundo prestava serviço de serralheiro regularmente para a empresa VC Publicidade, localizada na Av. Barão do Rio Branco, próximo do cruzamento com a rua Homero Rodrigues Silva, centro. Valério havia sido chamado no período da tarde, já que o painel era muito grande para ser levantado por somente duas pessoas.
Em certo momento, quando eles tentavam ajustar o painel ao tamanho da fachada a ser coberta, o objeto tocou no fio de alta tensão liberando uma descarga de aproximadamente 13.800 volts.
O serralheiro estava mais perto da rede energizada, porém, por incrível que pareça, não sofreu nenhum ferimento. Já Valério estava em uma escada e ajudava a sustentar a placa. Com a descarga elétrica, ele caiou para trás, de uma altura de aproximadamente 10 metros, batendo com a cabeça na calçada. A pancada foi tão forte que literalmente explodiu a cabeça do pintor, causando-lhe morte instantânea.
Já “Vertin” estava na outra ponta do painel e recebeu toda a descarga elétrica. Segundo o serralheiro, isso provocou fogo na ponta dos sapatos que ele usava. O serralheiro puxou o painel dele e foi em seu socorro, fazendo os primeiros movimentos de massagem cardíaca, até a chegada do socorro especializado. Ele disse que o amigo morreu praticamente no telhado da loja de ferragens e material elétrico.
