Parte de prédio da empresa de valores Protege ficou destruída (Foto: Arquivo Pessoal)

Polícia prende no Paraguai suspeito de participar de assalto a Protege em Araçatuba

Homem foi abordado em carro roubado durante patrulhamento na fronteira com o Brasil. Segundo a polícia, ele era o responsável por cuidar do depósito de armas de uma facção criminosa que age no país.

Um homem foi preso no Paraguai suspeito de participar do assalto à Protege, em Araçatuba (SP), no dia 16 de outubro de 2017, quando uma quadrilha armada explodiu os cofres da empresa de valores e levou cerca de R$ 10 milhões.

Parte de prédio da empresa de valores Protege ficou destruída (Foto: Arquivo Pessoal)

Parte de prédio da empresa de valores Protege ficou destruída (Foto: Arquivo Pessoal)

Segundo a polícia, o suspeito é Murilo Rodrigues Moreira, de 23 anos. Ele era o responsável por cuidar do depósito de armas de uma facção criminosa que age no Brasil.

No último sábado (23), Murilo estava com mais quatro brasileiros, entre eles duas mulheres, em Pedro Ruan Caballero, dentro de um carro roubado.

O veículo foi abordado pela polícia paraguaia na fronteira com o Brasil durante patrulhamento de rotina. O grupo tentou fugir, houve perseguição e troca de tiros, mas a polícia conseguiu pegá-los.

Dentro do veículo foram apreendidos seis celulares, uma porção de maconha e uma arma. Todos foram encaminhados a um presídio no Paraguai.

Segundo a Polícia Civil de Ponta Porã, que deu apoio, apenas Murilo é suspeito de ter participado do assalto ao prédio da empresa de valores de Araçatuba. A polícia diz que chegou a essa conclusão após troca de informações.

O assalto

O assalto contra a Protege foi no dia 16 de outubro. Suspeitos fortemente armados usaram explosivos para detonar os cofres da empresa de valores. Segundo a polícia, cerca de 30 criminosos atearam fogo em veículos para bloquear a saída de viaturas do quartel da Polícia Militar, que fica perto do local do roubo.

Os suspeitos também atiraram contra a entrada do quartel para impedir a saída dos policiais, e houve troca de tiros. Na sequência, outro grupo foi até a empresa de valores e usou dinamite para explodir o prédio. A ação durou cerca de 40 minutos.

O policial civil André Luís Ferro da Silva, de 37 anos, foi baleado e morto durante o assalto. Na época, ele chegou a ser socorrido, mas morreu durante atendimento na Santa Casa de Araçatuba. Silva era integrante do Grupo de Operações Especiais (GOE) e deixou esposa e duas filhas.

O grupo conseguiu levar cerca de R$ 10 milhões.

De acordo com a Polícia Rodoviária Federal, durante a ação os ladrões ainda usaram um caminhão canavieiro para bloquear a pista da rodovia Marechal Rondon, no sentido Birigui-Araçatuba.

Eles renderam o motorista e deixaram o veículo atravessado na pista, de forma a impedir a chegada da polícia. A quadrilha fugiu, e o caminhoneiro ficou escondido no mato. Os veículos que seguiam em direção a Araçatuba perceberam o caminhão atravessado e pararam no acostamento.

A Polícia Rodoviária Federal disse que um dos motoristas decidiu entrar na boleia do caminhão e retirou o caminhão da pista, liberando a passagem. A interdição durou cerca de dez minutos. (Com informações do G1)

RP10

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