Deborah de Alencar, 33, e Patrik Ramos, 18, foram presos suspeitos de homicídio, em Goiânia (Foto: Paula Resende/G1).

Mulher e jovem são presos suspeitos de matar homem por dívida de R$ 10

Polícia diz que vítima comprou droga e não fez o pagamento, em Goiânia. Dois adolescentes, que ainda não foram apreendidos, também são suspeitos de envolvimento no homicídio.

GOIÂNIA/GOA auxiliar de limpeza Deborah Lacerda de Alencar, de 33 anos, e o auxiliar de marcenaria Patrik Fernando Ramos, de 18, foram indiciados nesta sexta-feira (14) pela morte de Deguimar da Silva e Souza, 42 anos, em Goiânia. Segundo a Polícia Civil, o crime foi cometido porque a vítima devia R$ 10 de crack à mulher. Dois adolescentes, que ainda não foram apreendidos, também são suspeitos de envolvimento no homicídio.

Deborah de Alencar, 33, e Patrik Ramos, 18, foram presos suspeitos de homicídio, em Goiânia (Foto: Paula Resende/G1).

Deborah de Alencar, 33, e Patrik Ramos, 18, foram presos suspeitos de homicídio, em Goiânia (Foto: Paula Resende/G1).

“Ele [vítima] teve o preço de R$ 10, era usuário, a Deborah cobrou, ele falou que ia pagar depois, ficou fazendo chacota e ela mandou matá-lo. Também chama a atenção da polícia a ousadia dos autores de terem cometido o crime à luz do dia”, disse o delegado responsável pelo caso, Carlos Caetano.

O assassinato ocorreu por volta das 14h do dia 14 de novembro, no Parque Tremendão. De acordo com o delegado, a discussão começou na rua, a vítima correu para um salão, mas foi perseguida e esfaqueada.

“Dois adolescentes seguraram a vítima, Patrick esfaqueou e, depois, os adolescentes também deram facadas”, detalhou o delegado.

Conforme a investigação, os dois menores têm 17 anos e, um deles é sobrinho de Deborah. Por conta própria, eles também pegaram o celular de Deguimar.

“São pessoas perigosas, apesar da tenra idade, cometeram o crime brutal, saíram se vangloriando, batendo no peito que tinham matado um quando foram vender o celular”, afirma o delegado.

Segundo a polícia, os suspeitos também intimidaram testemunhas após o crime. Três dias após uma pessoa prestar depoimento, atiraram contra o portão da casa dela.

Versão dos suspeitos

Patrick confessa ter esfaqueado a vítima. Já Deborah nega que tenha dado a faca para os jovens cometerem o crime ou qualquer outra relação com o fato. Ela afirma que o sobrinho é traficante e pegou a faca da cintura dela.

“Não sou traficante, nunca fui, já fui usuária. Toda vez que andava na rua duas mulheres vinham me bater e peguei a faca para me proteger”, disse.

Apesar das alegações, o delegado não acredita na versão da auxiliar de limpeza e indiciou tanto Deborah quanto Patrick por homicídio qualificado por motivo fútil.

Caetano também pedirá ao Poder Judiciário a apreensão dos menores. Eles podem responder por ato infracional análogo ao homicídio ou até latrocínio, devido ao roubo do celular.

G1

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