Lavrador chegou a ser socorrido ao hospital da Unimed, mas não resistiu, entrando em óbito. Foto: Manoel Messias/Mil Noticias

Assentado morre depois de acidente com cavalo em Paranápolis

Lavrador levou pancada no peito provocado por sela (e não pela cabeça do cavalo como informado) e começou a sentir falta de ar; Antes da chegada dos bombeiros ele já havia desmaiado e não recobrou mais a consciência

ANDRADINA – O lavrador Benedito Soares da Silva, o “Dito”, de 55 anos, faria 56 no próximo dia 14, morador no sitio 7 de Maio, no assentamento Arizona, próximo ao patrimônio de Paranápolis, morreu na manhã de domingo (4), após receber uma pancada no peito provocado pelo sela do cavalo que montava, quando lidava com o aparte de bezerros. Mesmo encaminhado ao pronto socorro da Unimed, não foi possível realizar a reanimação. Os familiares que acompanharam o caso entraram em desespero.

Lavrador chegou a ser socorrido ao hospital da Unimed, mas não resistiu, entrando em óbito. Foto: Manoel Messias/Mil Noticias

Lavrador chegou a ser socorrido ao hospital da Unimed, mas não resistiu, entrando em óbito. Foto: Manoel Messias/Mil Noticias

"Dito" faria 56 anos no próximo dia 14. Foto: Facebook/Reprodução

“Dito” faria 56 anos no próximo dia 14. Foto: Facebook/Reprodução

Segundo um familiar, a vítima cavalgava para apartar alguns bezerros e quando foi laçar uma novilha, o laço esticou, provocando o susto no cavalo, que, ao empinar, a “cabeça” do arreio bateu contra o seu tórax.

Sentindo muitas dores no peito, ele desceu do animal e pediu ajuda para uma criança que estava com ele. Disse ainda sentir muita falta de ar e sede, porém, antes que fosse servido água, ele já estava desmaiado.

Desesperado, os familiares o colocaram em uma prancha e acionaram o Corpo de Bombeiros de Andradina, que atendia justamente nesse momento uma idosa que sofreu um entorse no tornozelo quando estava na feira livre. Depois de socorrer a idosa ao PAM, os bombeiros rumaram para a ocorrência do assentamento Arizona.

O tempo entre a fatalidade e o atendimento foi crucial e quando os bombeiros chegaram a vítima já estava em parada cardiorrespiratória. Foram usadas as técnicas de reanimação como ventilação mecânica e massagem cardíaca, conseguindo de momento sua reanimação e encaminhamento ao hospital da Unimed.

Porém, depois de 15 minutos de atendimento mais especializado, as tentativas de salvar a vida do assentado foram em vão e ele não resistiu, entrando em óbito. Havia suspeita de que ele também tivesse sofrido fratura da coluna cervical (pescoço), mas isso não foi confirmado pelos dois médicos que atenderam a vítima.

O corpo do assentado foi encaminhado ao IML – Instituto Médico Legal, onde passou por autópsia e liberado para a família para realizar o sepultamento na segunda-feira (05).

MIL NOTICIAS/Agência

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