José Roberto da Silva, o "Betão", morto a golpes de faca. foto: Reprodução

Desocupado morre depois de levar facadas durante a madrugada

ANDRADINA – O desocupado José Roberto da Silva, o “Betão’, de 41 anos, morador de rua, que tem família residente na rua São Francisco, Vila Mineira, morreu na tarde de sexta-feira (02), depois de ser submetido a cirurgia durante a parte da manhã do mesmo dia. Ele havia sido esfaqueado durante a madrugada por uma mulher, possivelmente devido a briga por droga. A Polícia Militar havia registrado boletim de ocorrência por tentativa de homicídio. Com a morte o caso agora passa a ser de homicídio. O corpo dele foi sepultado no sábado (03).

José Roberto da Silva, o "Betão", morto a golpes de faca. foto: Reprodução

José Roberto da Silva, o “Betão”, morto a golpes de faca. foto: Reprodução

A. S .C., a "Angeliquinha", de 26 anos, é acusada pela Polícia Civil de ser a autora do crime. Foto: Manoel Messias/Agência

A. S .C., a “Angeliquinha”, de 26 anos, é acusada pela Polícia Civil de ser a autora do crime. Foto: Manoel Messias/Agência

Agressão aconteceu em frente ao número 1619 da rua Alexandre Salomão, centro. Foto: Manoel Messias/Agência

Agressão aconteceu em frente ao número 1619 da rua Alexandre Salomão, centro. Foto: Manoel Messias/Agência

Depois de ferida, a vítima atravessou a rua e pediu socorro em um mototaxi. Foto: Manoel Messias/Agência

Depois de ferida, a vítima atravessou a rua e pediu socorro em um mototaxi. Foto: Manoel Messias/Agência

O crime aconteceu próximo de 5h, quando “Betão” e a desocupada A. S. C., a “”Angeliquinha”, de 26 anos, moradora na rua Benjamin Constant, bairro Antena, iniciaram uma discussão na Praça Tóquio, ao lado do terminal rodoviário. Acredita-se que tenha sido devido o uso desenfreado de droga. Durante a discussão os dois foram andando pela rua Alexandre Salomão, sentido rodoviária/centro, e, conforme declarações da acusada à Polícia, próximo do cruzamento com a rua Rodrigues Alves, “Betão” teria desferido um golpe com um pedaço de pau na cabeça da acusada.

Revoltada, a mulher sacou uma faca e desferiu um, ou mais golpes contra o tórax e abdômen de “Betão”. Ferido, ele caminhou para o outro lado da via e caiu em frente de uma empresa de moto taxi. Um piloto de aluguel escutou o pedido de socorro dele, acionando o Corpo de Bombeiros, que o encaminhou ao pronto atendimento municipal (PAM), passando por sutura do ferimento e permanecendo em observação.

A Polícia Militar compareceu ao pronto socorro e registrou boletim de ocorrência a princípio de tentativa de homicídio.

Durante o transcorrer da manhã “Betão” começou a reclamar de dores no tórax, tendo sido transferido para um quarto da Santa Casa local. Próximo de 10h, já com dores insuportáveis, ele foi encaminhado para a sala de cirurgia, onde, ao ser operado, foi constatado que o golpe atingiu seu baço e o pulmão. O baço precisou ser extraído na cirurgia.

Depois da operação ele permaneceu internado na UTI – Unidade de Terapia Intensiva da Santa Casa local, onde, no início da tarde acabou não resistindo aos ferimento, entrando em óbito.

INVESTIGAÇÃO

A equipe da Delegacia de Investigações Gerais (DIG), da Polícia Civil, teve acesso ao caso depois de informada da morte de “Betão” e chegou até a acusada depois de ouvir testemunhas. A mulher foi encaminhada à sede da DIG e, depois de negar algumas vezes ser a autora do homicídio, acabou confessando e informando o motivo do crime. Ela disse que tentou se defender da agressão, mas depois do golpe na cabeça e devido seu estado emocional e o auto grau de envolvimento com droga, não teve noção de que os golpes de faca resultariam em morte da vítima.

Depois de indiciada por homicídio, a mulher acabou solta para responder ao processo em liberdade, já que não houve situação de flagrância.

HOMICÍDIO

Segundo informações policiais, “Betão” passou uma longa temporada preso depois de assassinar um outro morador de rua ao agredi-lo a pauladas e bater sua cabeça contra a calçada da mesma Praça Tóquio.

O local abriga uma praça com peixes ornamentais (por isso alguns a chamam de ‘praça do peixe’), além de ter sido muito utilizada para a festa do Bon Odori, a mais tradicional da colônia japonesa de Andradina, porém, desde que a festa deixou de ser realizada pelo local devido a problemas de adequação de exigências dos bombeiros, virou abrigo de mendigos, moradores de rua, viciados em drogas, álcool, gays, travestis e de garotas de programas. Recentemente um morador de Castilho foi vítima de roubo nesse mesmo local por um andarilho, que acabou preso pela PM.

MIL NOTICIAS/Agência

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