A partir da esq., morreram Claudinei Ventura, o “Cavalinho”, André Carneiro e Diego Rodrigues. Foto: Facebook/Reprodução

Explosão mata três funcionários da Citroplast

ANDRADINA – Um explosão ocorrida às 22h30 de quinta-feira (25), em uma bateria de um cilindro de vapor da indústria de papel e papelão Citroplast, localizada no quilômetro 188 da rodovia Euclides Oliveira Figueiredo, a “Rodovia da Integração”, bairro Primavera, matou 3 operários daquele setor, quase no encerramento do turno, às 23h. Várias equipes do Corpo de Bombeiros, Polícias Civil e Militar, brigadas de incêndio das usinas sucro-alcooleiras da região foram para o local, mas não havia mais nada a ser feito a não ser o trabalho de contenção e resfriamento das peças danificiadas.

Morreram André Alves Carneiro, de 43 anos, residente na rua Evandro B. Calvoso, bairro Stella Maris, Claudinei Antunes Ventura, o “Cavalinho”, 35, da rua Arlindo Monteverde, bairro Bela Vista (Santa Cecília), e Diego Rodrigues Silva, de 24, morador na rua Silva Jardim, Vila Feltrin.

A perícia técnico/científica compareceu ao local e deve emitir laudo sobre as causas do acidente em até 30 dias. O local foi liberado para a retirada dos corpos, mas somente os de “Cavalinho” e Diego foram retirados, pois, até as 16h de quinta-feira, o corpo de André continua sob os escombros e dependia de um potente guincho para erguer as pesadas estruturas e ser retirado do local.    

A noticia do acidente em redes sociais levou dezenas de pessoas à frente do pronto socorro municipal, já que as primeiras informações davam conta de que haviam pessoas mortas e dezenas de feridos. A medida que o tempo foi passando e confirmadas “somente” as três mortes e nenhum ferido encaminhado ao PS, as pessoas foram se dispersando e ficando somente os parentes dos três funcionários mortos e identificados.

Os únicos encaminhados ao pronto socorro de Andradina foram dois funcionários da indústria, abalados emocionalmente, que foram medicados e dispensados. Isso porque o PS  estava em uma grande mobilização de médicos e enfermeiras já de prontidão para receber possíveis vítimas. A medida que as informações chegavam e que não haviam vítimas depois da explosão (a não ser as fatais), todo o corpo clínico foi desmobilizado.

A tragédia só não foi maior porque nem todos os funcionários daquele setor, que seriam em torno de 20, já não estavam mais pelo local.

O gerente-geral da Citroplast, Marco Antônio Nacfur, concedeu entrevista ainda na madrugada de sex-feira e comunicou que a indústria presta toda a assistência às vítimas e familiares, além de que o setor responsável vai apurar causas do acidente. A fábrica tem cerca de 600 funcionários.

A Polícia Civil também vai investigar o caso, disse o novo delegado titular do 1º DP, Dr. Raoni Spetic, depois da transferência para Birigui do antigo ocupante do cargo, Pedro Paulo Negri. O novo delegado já esteve na Citroplast na manhã desta sexta-feira em busca de maiores informações e informou à reportagem que vai ouvir em inquérito instaurado, todas as pessoas que tiveram envolvimento no caso.

Mil Noticias/Agência

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