Homem socorre criança após suposto ataque químico em Idlib, no norte da Síria, nesta terça-feira (4) (Foto: Edlib Media Center, via AP).

Cientistas britânicos encontram indícios de gás sarin em ataque Síria

Reino Unido diz compartilhar a avaliação dos EUA, que atribuiu a utilização de armas químicas ao governo sírio.

O embaixador da Grã-Bretanha na Organização das Nações Unidas (ONU), Matthew Rycroft, afirmou que cientistas britânicos encontraram indícios de gás sarin ou substância semelhante no ataque à cidade de Khan Sheikhounm, que deixou mais de 80 mortos. A declaração foi feita nesta quarta-feira (12) ao Conselho de Segurança da instituição.

Homem socorre criança após suposto ataque químico em Idlib, no norte da Síria, nesta terça-feira (4) (Foto: Edlib Media Center, via AP).

Homem socorre criança após suposto ataque químico em Idlib, no norte da Síria, nesta terça-feira (4) (Foto: Edlib Media Center, via AP).

Os Estados Unidos atribuem o ataque ao governo sírio e, por isso, resolveu bombardear a base militar síria, de onde teriam partido os mísseis. “O Reino Unido compartilha, portanto, a avaliação dos EUA de que é altamente provável que o regime seja responsável por um ataque de sarin contra Khan Sheikhoun, em 4 de abril”, declarou.

Mais de 80 pessoas morreram e mais de 200 pessoas ficaram feridas no ataque à Khan Sheikhounm, que foi controlada por opositores de Bashar al-Assad, na província de Idlib, no norte da Síria. Imagens amplamente divulgadas pela imprensa mostram pessoas que apresentaram problemas respiratórios, vômitos e desmaios.

A Rússia contesta essa versão. O presidente russo, Vladimir Putin, defende que os ataques aéreos do governo sírio atingiram um estoque rebelde de armas químicas, liberando gás venenoso. Segundo Putin, o regime sírio se desfez de seu arsenal de armas químicas.

Após o ataque, o Ministério da Saúde turco anunciou que agente químico foi encontrado durante as autópsias das vítimas do ataque.

A Rússia vai vetar um projeto de resolução da ONU que está sendo defendido pelos Estados Unidos, Grã-Bretanha e França. O objetivo deste projeto é reforçar o apoio a investigações internacionais sobre o ataque utilizando armas químicas, de acordo com a agência de notícias Interfax, citada pela Reuters.

G1

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