Tassio Ferreira foi baleado na noite de domingo e morreu na segunda (Foto: Reprodução/Rede Amazônica Acre).

Dono de lanchonete morto a tiros foi preso por tráfico de drogas, diz polícia

Tassio Ferreira morreu na segunda após ser baleado na frente dos clientes.Empresário havia sido preso por tráfico de drogas pela DRE.

RIO BRANCO/AC – A Polícia Civil investiga se o comerciante Tassio Cleiton Ferreira, de 37 anos, baleado na noite de domingo (12), na lanchonete dele no bairro São Francisco, ainda tinha envolvimento com tráfico de drogas em Rio Branco. Ferreira foi baleado na frente dos clientes e morreu no Hospital de Urgência e Emergência de Rio Branco (Huerb) na segunda (13).

Tassio Ferreira foi baleado na noite de domingo e morreu na segunda (Foto: Reprodução/Rede Amazônica Acre).

Tassio Ferreira foi baleado na noite de domingo e morreu na segunda (Foto: Reprodução/Rede Amazônica Acre).

Na manhã desta terça (14), o coordenador da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), Fabrizzio Sobreira, disse ao G1 que o empresário havia sido preso a alguns anos por envolvimento com tráfico de drogas. Sobreira lembrou que Ferreira foi preso pela Delegacia de Repressão a Entorpecentes (DRE), mas não soube precisar a data.

“Estamos investigando para entender se essa morte teve envolvimento com acerto contas motivada pelo tráfico. A família tem histórico com tráfico de entorpecentes do qual também já foi investigado. É recorrente o indivíduo ser preso por tráfico e continuar depois de solto a praticar esse delito”, explicou.

O delegado contou ainda que um irmão de Ferreira foi preso com vários quilos de drogas. Apesar dos indícios, Sobreira disse que ainda não é possível afirmar se a morte do empresário tem ligação com a briga de facções criminosas.

“É prematuro dizer que foi associação criminosa, mas o que percebemos desses homicídios que temos apurado, é o envolvimento das pessoas vítimas com a prática de outros crimes, seja tráfico, roubos ou assaltos às residências. Não temos ainda, felizmente, pessoas de bem sendo assassinadas por pessoas mal-intencionadas”, relembrou.

Sobre as cápsulas de uma arma 9 milímetros encontradas no local do crime, o coordenador comentou que geralmente as armas de uso restrito usadas nos homicídios são roubadas ou furtadas de agentes de segurança.

“As [armas] ponto 40, quando utilizadas, são armas das próprias corporações que são furtadas ou roubadas de policiais civis, militares ou agentes penitenciários que têm autorização. As de 9 milímetros são desviadas dos países vizinhos. Entram clandestinamente aqui e são usadas nos crimes, concluiu.

 

G1

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