Volume maior são as 330g de cimento e o menor as 78g de maconha. Foto: Manoel Messias/ Agência

Mulher que ia visitar marido preso é flagrada com 330g de cimento na genitália

Ela e outras duas moradoras de Birigui também traziam maconha na bolsa. As três foram indiciadas por tráfico e associação para o tráfico  de drogas e presas na cadeia de Lavínia

ANDRADINA – A Polícia Militar prendeu na manhã de domingo (22), as donas de casa Nayara dos Santos Lopes (21), Cássia dos Santos Pereira (28) e Adriana Aparecida dos Santos Nunes (44), moradoras na cidade de Birigui/SP, acusadas de tráfico e associação para o tráfico de drogas. Encaminhadas ao plantão policial, foram indiciadas e recolhidas à cadeia de Lavínia. Um veículo Gol, na cor dourado, placa de Penápolis/SP, pertencente à Cássia, foi apreendido pela Polícia Civil. 

Rapidamente os policiais localizaram as mulheres encostadas no referido veículo, aguardando o horário da visita. Quando foram efetuadas vistorias nas bolsas e pertences das suspeitas, foi localizada na qual Adriana trazia, uma porção de maconha (Cannabis Sativa), já em forma cilíndrica própria para introduzir no corpo, pesando 78 gramas. Questionada sobre a droga, a mulher disse que pertenceria à Cássia, proprietária do Gol.

Como as mulheres estavam muito nervosas, suspeitava-se que elas trouxessem mais droga introduzidas na genitália.

As três foram encaminhadas ao pronto socorro municipal, onde foram submetidas a exames de raio – X, sendo constatado que Nayara trazia um objeto em forma cilíndrica, idêntico ao da colega, porém, em volume maior. O objeto foi retirado do corpo da mulher.

Novamente no plantão policial, o objeto foi submetido a perícia técnico/científica e, para surpresa de alguns, foi constatado que se tratava de 330 gramas de cimento puro. Ao contrário do que se pensava, não havia outros objetos no interior do pacote, como pedaços de serra, lâminas de barbear, chips de telefone, como já aconteceu em outras penitenciárias.

Um policial chegou a dizer à reportagem que isso (a localização de cimento puro), é mais comum do que possa parecer. Questionado o porque, disse que os presos usam o cimento para tampar buracos abertos nas celas para esconder celular, drogas ou arma branca. Dependendo da quantidade de cimento que entrou na cela, os presos chegam a tampar provisoriamente bocas de tuneis usados em fuga.

Nayara trazia uma filha de 5 anos, que ficou a princípio aos cuidados de conselheiras tutelares até a chegada de uma avó no plantão policial. O marido dela e o de Cássia estão presos condenados por tráfico de droga. Já o de Adriana está preso condenado por sequestro.  

Mil Noticias/Agência

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