Frascos de álcool gel falsificado foram apreendidos em Brasília — Foto: Polícia Civil do DF / Divulgação.

Polícia apreende quase 600 frascos de álcool gel falsificado em duas lojas, no DF

Após denúncia anônima, investigadores encontraram produto na Asa Sul e em Vicente Pires. Sem registro na Anvisa, álcool gel não poderia ser comercializado.

VICENTE PIRES/DF – A Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) apreendeu 588 frascos de álcool em gel, durante uma operação, na tarde desta terça-feira (24). O produto, sem registro na Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), não poderia ser vendido.

Frascos de álcool gel falsificado foram apreendidos em Brasília — Foto: Polícia Civil do DF / Divulgação.

Frascos de álcool gel falsificado foram apreendidos em Brasília — Foto: Polícia Civil do DF / Divulgação.

Os investigadores chegaram até a primeira loja, na quadra 512, da Asa Sul, após uma denúncia anônima. De acordo com os policiais, o dono da loja também é proprietário de um outro comércio, em Vicente Pires, onde foram encontrados mais frascos do mesmo produto.

O homem disse que o álcool não é clandestino e contou que “adquiriu a mercadoria de um antigo fornecedor”. Porém, segundo a Polícia Civil, no endereço da nota fiscal da compra – na região do Sia – funciona uma vidraçaria.

“Ao que tudo indica, o fabricante dos frascos irregulares foi preso pela Polícia Civil de Goiás, em Valparaíso”, disseram os policiais.

O dono das lojas onde o produto foi apreendido terá que comprovar a origem do produto. “Caso tenha agido de má fé, ele poderá ser indiciado pelo crime de venda de produto saneante sem registro na Vigilância Sanitária, crime considerado hediondo, e pode estar sujeito à pena de 10 a 15 anos de prisão”, informou a Polícia Civil do DF.

Caso tenha agido com culpa (imprudência, negligência ou imperícia) poderá responder pela modalidade culposa. A pena, nesse caso, vai de 1 a 3 anos de prisão.

E o consumidor?

A Polícia Civil do Distrito Federal quer agora apurar a origem do álcool em gel apreendido. “Temos que descobrir se o produto foi fabricado pelo distribuidor preso em Valparaiso de Goiás”, explicaram os investigadores.

O comerciante disse que pagou R$ 136 mil por 1,2 mil caixas do produto. Cada frasco, que saiu por R$ 14, era vendido por R$ 29 nas lojas.

Segundo a polícia, os consumidores que compraram o produto devem procurar a 1ª DP, na Asa Sul. Eles devem levar o álcool gel e solicitar a devolução do valor pago ao comerciante.

“O produto não tem sua eficácia comprovada e pode causar danos à saúde”, afirma a polícia.

 

G1

 

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