Junqueira foi morto na madrugada de sábado (19), durante o velório da esposa, que também havia participado da operação. Foto: G1

Assaltante da Prosegur é morto no velório da esposa ao reagir a prisão

Assalto ‘cinematográfico’ à empresa de segurança, em Marabá (PA), aconteceu há quase um ano.

SALINÓPOLIS/PA – Em setembro completa um ano do assalto com lances cinematográficos a uma empresa especializada em guardar e transportar valores, em Marabá, na região Sudeste do Pará. Pois o assalto que ninguém se esquece na cidade teve mais um capítulo que parece ter saído da ficção.

Junqueira foi morto na madrugada de sábado (19), durante o velório da esposa, que também havia participado da operação. Foto: G1

Junqueira foi morto na madrugada de sábado (19), durante o velório da esposa, que também havia participado da operação. Foto: G1

Um dos assaltantes que atuaram na ação criminosa foi morto na madrugada de sábado (19), durante o velório da esposa, que também havia participado da operação.

O destino colocou marido e mulher mortos, lado a lado, após a polícia fazer uma emboscada para prender o criminoso. O assaltante reagiu à tentativa de prisão e trocou tiros com os 14 policiais de Pará e do Maranhão, que agiram em uma operação interestadual coordenada pelas forças de segurança dos dois estados.

O confronto aconteceu na cidade de Salinópolis, no Pará, onde o criminoso Jorge Marques Junqueira estava escondido. O corpo da mulher dele, Aline Lucas, estava em outra cidade: Imperatriz, no Maranhão. Como o viúvo não tinha condições de ir até o local, por conta de sua situação de foragido da Justiça, os comparsas dele transportaram a falecida até onde ele estava. O que a quadrilha não sabia é que estava sendo monitorada o tempo todo.

Aline teria morrido após ser acometida por um câncer. De acordo com a polícia, os agentes foram até o velório para cumprir um mandado de prisão preventiva da Justiça maranhense. Como sabiam que o bando era fortemente armado, solicitaram apoio de policiais militares de Salinópolis e do Grupo Tático Operacional da Polícia Militar. Ao todo, participaram seis policiais do Maranhão, cinco da DRCO e três de Salinas, totalizando 14 homens.

Jorge era conhecido pelo apelido de “Machinha”. Nas costas tinha processos por envolvimento em vários assaltos a bancos, como o também brutal assalto em São Geraldo do Araguaia.

G1

 

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