Asilo pede ajuda da sociedade andradinense para reconstrução do muro caído, o mais rápido possível
ANDRADINA – Funcionários e a direção do Asilo São Vicente de Paulo, localizado no bairro Pereira Jordão, tiveram uma desagradável e preocupante surpresa nesse final de semana: mais de 10 metros do muro do asilo, que fica pelo lado da rua São Sebastião, veio abaixo. A entidade está agora com duas preocupações: com reconstruir todo aquele muro que caiu e a possível saída de internos sem a permissão de enfermeiros.
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- Aproximadamente 10 metros de muro vieram abaixo com a intensidade das chuvas de domingo (20). Fotos; MANOEL MESSIAS/Agência
A preocupação quanto á sua reconstrução, que é urgente, faz sentido, já que a entidade não dispõe de caixa (dinheiro) suficiente para obra desta grandeza. O que o asilo arrecada mal dá para as despesas de pagamentos com funcionários, além de suprir a despensa de necessidades básicas essenciais, como comida e remédio.
Já a parte de possíveis “fugas” faz sentido, já que muitos dos internos não tem discernimento do que pode e o que não pode, tendo muitos deles não reunindo condições mentais de estarem nas ruas. Pouquíssimos tem convivência diária com o mundo externo e uma saída sem anuência da direção pode oferecer consequências desagradáveis, como riscos de atropelamentos ou perdas momentâneas. Por isso, segundo a direção do asilo, a necessidade de uma reconstrução do muro o mais urgente possível.
REDES SOCIAIS
Em redes sociais, ex-diretores do asilo foram pedir ajuda à sociedade andradinense e também a imprensa como um todo, principalmente ao SRC – Sistema Regional de Comunicação, que, tempos atrás, desenvolveu uma campanha para construção e ampliação das instalações de lavanderia e dormitórios.
DESABAFO
Um dos diretores também postou um desabafo quanto à situação: “Estive por 2 anos na administração do asilo e os políticos sempre dizendo que ganharam verba de emenda parlamentar pra construção de um novo muro. Até o sr Jamil (referendo-se ao ex-prefeito), esteve ha dois anos tirando foto e nada fez. Por favor imprensa, gostaria muito que vocês fizessem um campanha talvez ajudariam….. obrigada bom dia…”
