Mário Gay quando da eleição para presidência da Câmara de Vereadores de Andradina; Foto: Manoel Messias/Mil Noticias

Ex-assessor denuncia vereador ‘Mário Gay’ por assédio sexual

Polícia investiga denúncia de assédio sexual e outros crimes envolvendo o vereador “Mário Gay”

ANDRADINA – O estudante K. P. M., 21 anos, ex-assessor de gabinete do vereador Mario Henrique Cardoso, o “Mário Gay’, conforme pseudônimo que consta no cartório eleitoral, registrou boletim de ocorrência na Polícia Civil, denunciando-o por assédio sexual. Por ser agente político, a denúncia contra o vereador passou pra a esfera da Delegacia Seccional de Andradina, encarregada de investigar denúncias envolvendo vereador, prefeito, vice. Não há prazo para conclusão, mas o delegado seccional José Astolfo Júnior pode se pronunciar sobre o caso com o aprofundamento das investigações.

Mário Gay quando da eleição para presidência da Câmara de Vereadores de Andradina; Foto: Manoel Messias/Mil Noticias

Mário Gay quando da eleição para presidência da Câmara de Vereadores de Andradina; Foto: Manoel Messias/Mil Noticias

Segundo o Boletim de Ocorrência registrado em 12 de julho último, sob nº 1015/2017, o assessor afirmou que o vereador vinha constrangendo-o em seu local de trabalho para que mantivesse relações sexuais com ele.

O assédio envolvia mensagens amorosas e solicitações de seus serviços fora do expediente de trabalho. Além disso, o vereador o tocava constantemente. Outra acusação pesada seria o fato de Mário Gay difamar o então assessor, afirmando ser seu namorado e responsável em pagar suas despesas.

Ainda segundo a denúncia, o ex-assessor enfatiza ter pedido por diversas vezes que o vereador cessasse com as investidas sobre ele e “Mário Gay” respondeu que o deixaria em paz quando arranjasse outro namorado. Muitas dessas vezes ameaçou despedi-lo, tudo como forma de pressão.

O ex-assessor só registrou boletim de ocorrência porque, horas antes, “Mário Gay” fez o maior escândalo (barraco) em frente da casa dele, quando, aos gritos, disse que era ele (o vereador), quem pagava a faculdade do rapaz.

Na queixa formulada, inclusive contendo gravações de celular, a vítima reforçou que o parlamentar o procurava em vários locais depois do expediente, inclusive durante os estudos, atrapalhando sua concentração. Por várias e várias vezes Mário não hesitou em passar na frente de sua residência, demonstrando seu intento e perseguição com conotação sexual.

AGRESSÃO

Em abril passado, no recinto da Câmara, o vereador Mário Henrique Cardoso, o “Mário Gay” teve um ataque de destempero e mostrando que o poder subiu à sua cabeça, quando agrediu uma comerciante do ramo de decoração, quando ela teria uma reunião com outro vereador em busca de patrocínio para um determinado evento. O marido da vítima estava junto com ela.

Um outro site estava no local dos fatos e presenciou todo o imbróglio. Visivelmente fora de si, Mário proferiu impropérios e palavrões contra a decorada Gilselene Zorzan e a agrediu fisicamente. Servidores da casa evitaram um mal maior, mas o estrago na já combalida imagem do vereador estava registrado. Foi registrado boletim de ocorrência nº 616/2017.

Mário Gay também está com problema quanto à sua desfiliação partidária quando o PPS, partido pelo qual foi eleito, protocolou pedido de cassação de sua diplomação por infidelidade partidária. Ele alega que sua assinatura foi falsificada ou lhe enganaram quando teve que assinar documentos de prestação de contas eleitorais. “Nunca pedi minha desfiliação do PPS”, alega.

Agora Mário Henrique se vê as volta com mais essa polêmica envolvendo seu nome. Ele foi eleito 2º secretário na mesa da Câmara de Vereadores para o ano de 2017, responsável principalmente por controlar o tempo de cada oratória de seus pares durante uso da Tribuna Livre. .

MIL NOTICIAS/Agência

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