Edson Borracheiro quando preso pelo dekegado Tadeu e no detalhe as jovens mortas, Jennifer (acima) e Yara. Foto: DIVULGAÇÃO

Mães das adolescentes Jennifer e Yara pedem agilidade da justiça

Elas querem que o assassino das menores, conhecido por ‘Edson Borracheiro’, seja levado a julgamento da justiça. Isso deve acontecer na Comarca de Pereira Barreto

ANDRADINA – As mães das duas adolescentes Jennifer Nayara da Silva, 13, e Yara Barbosa, 14, assassinadas no dia 12 de abril do ano de 2014, quando foram jogadas da ponte sobre o rio Tietê, no município de Pereira Barreto, pedem agilidade da justiça para que o assassino confesso, o borracheiro Edson Francisco de Souza, 41, vá a júri popular e seja condenada a um pena de reclusão exemplar. “Já são três anos de sofrimento”, disseram elas.

Edson Borracheiro quando preso pelo dekegado Tadeu e no detalhe as jovens mortas, Jennifer (acima) e Yara. Foto: DIVULGAÇÃO

Edson Borracheiro quando preso pelo dekegado Tadeu e no detalhe as jovens mortas, Jennifer (acima) e Yara. Foto: DIVULGAÇÃO

As adolescentes Yara Barbosa (esq.), então com 14 anos, e Jennifer Nayara da Silva, de 13. Foto: DIVULGAÇÃO

As adolescentes Yara Barbosa (esq.), então com 14 anos, e Jennifer Nayara da Silva, de 13. Foto: DIVULGAÇÃO

O apelo foi feito em rede social por uma delas, Maria Estela, mãe de Jennifer, após o desfecho dos julgamentos e condenações dos assassinos confessos, o mecânico Luiz Carlos de Jesus Pereira Mota, o “Luizinho Mecânico”, agora com 35 anos, que assassinou o jovem Breno Nakamura, julgado em 23 de março último e condenado a 20 anos de reclusão e a empregada doméstica Andreza Oliveira Cruz, acusada de assassinar a professora Célia Regina Baptista Amorim, então com 57 anos, e condenada a 20 anos e seis meses de reclusão. Andreza foi condenada no último dia 12 de abril.

Já Edson Borracheiro, ainda não foi levado a julgamento da justiça mesmo muito tempo depois de ter cometido o duplo homicídio, levado a cabo na área de jurisprudência de Pereira Barreto. As famílias ainda cobram uma resposta da Justiça para os crimes que  causaram grande comoção na sociedade andradinense e por pouco não teve inocentes vítimas de justiça feita com a próprias mãos por uma população revoltada.

O borracheiro é acusado de duplo homicídio triplamente qualificado, ocultação de cadáver e estupro de vulnerável. Se condenado com a  pena máxima para cada um dos crimes a ele imputado, pode superar os cem anos, porém, no Brasil, o tempo máximo de reclusão de um condenado não passa de trinta anos, conforme as leis do pais.

O CRIME

Segundo a polícia, na noite do dia 12 de abril de 2014, Edson passava de carro, um Escort na cor preto, com um adesivo escrito TARAMPS, pela Avenida Guanabara, em Andradina, onde encontrou com as adolescentes, que caminhavam pela via. Ele convenceu as meninas a entrarem no carro e os três seguiram até uma estrada no bairro rural Timboré, também em Andradina, onde teve relações sexuais com as adolescentes.

Após o ato, Edson levou as adolescentes ainda com vida até a ponte do rio Tietê, na divisa entre Andradina e Pereira Barreto. Nãose sabe o motivo ou se eles lutaram, mas elas foram atiradas na água com as mãos amarradas para trás do corpo, com partes das roupas que usavam, tipo uma meia calça e uma calcinha. Sem chance de nadar, as garotas morreram afogadas, segundo laudo pericial.

Na fase policial, Edson Francisco Lopes confirmou que após manter relações sexuais com as vítimas, decidiu matá-las por medo de ser denunciado e voltar à cadeia, ele que possui antecedentes criminais por roubo, estelionato e é suspeito de tentativa de estupro.

CRIME ESCLARECIDO

A equipe de investigadores da DIG – Delegacia de Investigações Gerais chegou ao borracheiro depois de cruzamento de imagens de câmeras de segurança instaladas na Avenida Guanabara, cruzamento com a Minas Gerais e na rodovia Marechal Rondon (SP-300), na marginal esquerda da rodovia, que dá acesso a ponte de Pereira Barreto, quando o veículo Ecosport preto foi avistado.

Depois de descoberto seu paradeiro, ele foi preso dia 26 de abril na cidade de Cianorte/PR, hospedado em um hotel.

MIL NOTICIAS/Agência

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