Andreza foi presa e conduzida ao plantão pela soldado Renata e cabo Zardetti (ao fundo). Foto: MANOEL MESSIAS/Mil Noticias

Assassina de Célia Amorim vai a júri popular nesta quarta-feira

Empregada matou professora Célia Amorim com requintes de crueldade e fugiu para um sítio no bairro Timboré, onde foi presa pela Polícia Militar

ANDRADINA – A empregada doméstica Andreza Oliveira Cruz, ré confessa do assassinato da professora Célia Regina Batista Amorim, cometido em 16 de fevereiro de 2015, será submetida a júri popular nesta quarta-feira (12), a partir das 9h30, no fórum da comarca de Andradina. Ela pode ser condenada a pena de reclusão de 12 a 30 anos. Desde o crime ela esta presa na penitenciária de Tupi Paulista, região de Dracena. Célia era esposa do ex-vereador, ex-vice prefeito Flávio Amorim, e candidato derrotado a prefeito nas últimas eleições.    

O crime foi cometido durante a tarde de um sábado de fevereiro, quando a professora Célia retornava para sua casa, então localizada na rua Nove de Julho, centro, quando flagrou sua empregada (considerada de confiança por todos), fazendo uso de entorpecente. Pega de surpresa, a assassina pediu para não ser delatada para o médico e marido da vítima e nem para a Polícia Militar.

Com a recusa da professora, Andreza passou a entrar em discussão com ela e partiu para a agressão. Com um martelo nas mãos, a assassina desferiu vários golpes de martelo na cabeça, desfigurando o rosto da vítima, conforme constatou exame da perícia técnica. A professora acabou morrendo no local dos fatos, ou seja, na própria residência. Pelo apurado à época, a luta teria começado no quarto do casal e acabou no corredor que dá acesso aos fundos da casa.

A Polícia Civil descobriu que, depois do homicídio, a empregada revirou um guardarroupa da família e furtou aproximadamente R$ 5 mil, joias e um revólver calibre .38mm, municiado, fugindo inicialmente para uma casa localizada no bairro Santa Cecília, onde promoveu uma noite regada a muita bebida e droga.

No dia seguinte ela teria abastecido um veículo de um homem com quem ela teria se envolvido naquela mesma noite e foi até um sítio no bairro Timboré, próximo do rio Tietê.

Durante aquele dia, depois de ter recaída sobre ela as suspeitas do homicídio e ter sua identidade revelada, Andreza foi para a estrada que demanda do Timboré à Andradina, com intenção de pegar uma carona e deixar a cidade. Porém, em patrulhamento por aquele bairro, os policiais militares cabo Zardetti e soldado feminino Renata, conseguiram localiza-la e prendê-la. Encaminhada ao plantão da Delegacia Seccional, foi indiciada por homicídio qualificado.

MIL NOTICIAS/Agência

 

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