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Araras Canindé invadem as cidades

Ser humano tem duas ações que contribuíram para isso: pararam as capturas e matanças, mas também destruíram seus habitats naturais, por isso elas migraram para as áreas urbanas

ANDRADINA – A reportagem do site Mil Noticias foi presenteada na tarde de segunda-feira (13), quando havia ido até uma loja de eletrônicos existentes próximo do cruzamento das ruas D. Pedro I com Manoel Teixeira de Freitas, próximo do Centro Cultural e foi surpreendida com uma algazarra de araras Canindé em frente de uma clínica veterinária.

Já sabedor de que essas aves retornaram com tudo para o centro da cidade, foi lá conferir o que estava acontecido e pode registrar uma família inteira saboreando coquinhos maduros e verdes existentes com fartura no pé.

É bonito de se ver uma revoada assim, mesmo que nomeio da cidade quando na verdade deveriam estar em nossas matas, que na verdade nem existem mais, apenas um pequeno grupo de árvores aqui e ali.

Mesmo assim compartilho para que todos possam ver essa maravilha, que no ritmo frenético que havia de captura e matança para retirar suas penas, até podiam entrar em risco de extinção, mas agora gozam de plena liberdade nos pés de arvores de Andradina e região, principalmente em árvores frutíferas.

ARARA CANINDÉ

A arara-canindé (Ara ararauna, Linnaeus), também conhecida como arara-de-barriga-amarela, arari, arara-amarela, arara-azul-e-amarela, araraí e canindé, é uma das mais conhecidas representantes do gênero Ara, sendo uma das espécies emblemáticas do cerrado brasileiro e importante para muitas comunidades indígenas. É muito apreciada como animal de estimação. Ocorre da América Central ao Brasil, Bolívia e Paraguai.

Os indivíduos desta espécie pesam cerca de 1,1 quilogramas e chegam a medir até noventa centímetros de comprimento, com partes superiores azuis e inferiores amarelas, alto da cabeça verde, fileiras de penas faciais negras sobre o rosto glabro e branco, olhos de íris amarela e garganta negra. Têm uma longa cauda triangular, asas largas, um bico escuro grande e forte e as típicas patas zigodáctilas dos psitacídeos, com dois pares de dedos opostos, o que lhes dá grande destreza para escalar árvores e manipular os alimentos. Seu grito típico é um RRAAAAK gutural e áspero com entonação ascendente, mas podem produzir diversas outras vocalizações mais anasaladas e musicais

MIL NOTICIAS/Agência

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