Caso ocorreu no último domingo (8). Tais Michele Figueiredo da Silva Pereira tinha sinais de asfixia ou estrangulamento quando foi localizada na própria casa, no DIC IV. Suspeito está foragido.
CAMPINAS/SP – A Polícia Civil de Campinas (SP) decidiu qualificar como feminicídio o caso da mulher, de 34 anos, encontrada morta na própria casa com sinais de asfixia ou estrangulamento no Dia Internacional da Mulher. Nesta quarta-feira (11), a Secretaria de Segurança Pública (SSP) informou que o namorado dela é o principal suspeito e a prisão dele foi pedida à Justiça. Ele está foragido.
Tais Michele foi assassinada em Campinas no Dia Internacional da Mulher — Foto: Reprodução/Facebook.
O caso foi investigado pela 2ª Delegacia de Defesa da Mulher (DDM), que encaminhou o inquérito ao Setor de Homicídios e Proteção à Pessoa (SHPP) e o relatou à Justiça como feminicídio.
Tais Michele Figueiredo da Silva Pereira trabalhava como cuidadora de idosos e foi achada na madrugada do último domingo (8) em sua casa, no DIC IV. Ela morava com a mãe e três filhos, mas eles não estavam na residência quando houve o crime.
Inicialmente, a morte foi registrada na delegacia como homicídio, pois a Polícia Civil ainda apurava se o crime havia sido “cometido por razões da condição de sexo feminino”.
Namorado é suspeito
Segundo a Polícia, a irmã de Tais relatou em depoimento que a vítima passou o sábado (7) em sua casa com o namorado e eles foram embora antes das 22h. Por volta das 2h20, ela foi acordada por sua sobrinha e descobriu que sua irmã havia morrido.
A familiar disse que foi à casa do namorado da irmã no início da manhã, por volta das 7h30, e foi informada pelo pai do rapaz que ele confessou ter feito uma “besteira” e possivelmente teria matado a namorada e fugiria em seguida. Ainda conforme o depoimento, o próprio pai do namorado da vítima teria acionado a polícia.
O local do crime passou por perícia. O celular da vítima foi apreendido para investigações e uma toalha com manchas de sangue foi encontrada.
O corpo de Tais foi sepultado no Cemitério dos Amarais, em Campinas.
