Policiais da Dise apreenderam drogas, armas e dinheiro durante Operação Bandeirante — Foto: Cassio Andrade/TV Diário.

Operação da Dise apreende mais de 20 quilos de maconha em Itaquaquecetuba

Operação aconteceu em várias cidades do Alto Tietê e no Itaim Paulista na capital. Policiais também encontraram armas, dinheiro e uma grande quantidade de drogas, algumas delas embaladas com foto do narcotraficante colombiano Pablo Escobar.

ITAQUAQUECETUBA/SP – A Delegacia de Investigações Sobre Entorpecentes (Dise) de Mogi das Cruzes cumpriu 10 mandados de prisão e 15 de busca e apreensão em três cidades do Alto Tietê, nesta sexta-feira (2).

Policiais da Dise apreenderam drogas, armas e dinheiro durante Operação Bandeirante — Foto: Cassio Andrade/TV Diário.

Policiais da Dise apreenderam drogas, armas e dinheiro durante Operação Bandeirante — Foto: Cassio Andrade/TV Diário.

Somente em Itaquaquecetuba, a polícia informou ter apreendido de 24 a 25 quilos de maconha em tijolos. Alguns dos entorpecentes apreendidos eram embalados com a foto do traficante Pablo Escobar.

A Operação Bandeirante foi realizada em Mogi das Cruzes, Poá eItaquaquecetuba. Além da região, os policiais também atuaram no Itaim Paulista, na capital.

Ao todo, sete pessoas foram presas e um suspeito morreu durante troca de tiros com a polícia. Outras quatro pessoas que foram localizadas durante as investigações continuam sendo procuradas.

De acordo com o delegado da Dise, Fabrício Intelizano, as investigações começaram em maio, depois de uma prisão em Mogi das Cruzes.

“Identificamos que se tratava de um núcleo de uma organização criminosa que atua dentro e fora dos presídios em Mogi que explorava pontos de tráfico no Jardim Universo, Conjunto do Bosque, entre outros locais. Conseguimos identificar o líder dessa organização criminosa, as pessoas que gerenciavam essa atividade e os veículos que eles usavam para transportar as drogas”, explica Intelizano.

Durante as investigações, a polícia conseguiu identificar que o grupo atuava em Poá, Itaquaquecetuba, Itaim Paulista e no interior do Estado.

“Nós representamos com a prisão temporária de 10 alvos que nós identificamos e mais 15 mandados de busca, um situado em Poá e um situado em Itaim Paulista. Em Itaquá, onde foram apreendidos 24 a 25 quilos de de maconha em tijolos, o indivíduo que guardava essa droga, que seria o fornecedor para esse núcleo, tentou fugir. Quando ele saiu, tinha uma equipe fazendo a segurança externa, ele tentou correr, sacou a arma de fogo e disparou contra os policiais. Os policiais revidaram e ele veio a óbito, apesar de ter sido socorrido”, conta o delegado.

Ainda segundo Intelizano, a esposa do homem que morreu durante a troca de tiros com a polícia foi presa, porque ela sabia que a droga estava escondida dentro de casa.

Um outro homem que estava no local também foi preso. Além da droga, a polícia encontrou diversas armas na casa do casal.

“Além da arma de fogo que estava com ele, foi apreendida uma espingarda e uma submetralhadora 9mm aparentemente de fabricação artesanal e dois carregadores com capacidade para 30 munições cada um deles. Encontramos também diversas munições de espingardas de calibre 12 e no outro local que foi preso o líder da organização foi apreendido foi apreendido um revolver calibre 44”, completa o delegado.

De acordo com o delegado, as investigações continuam. “Com certeza tem mais gente, sabemos que é apenas um núcleo que foi desarticulado. As investigações vão continuar para que cesse essas atividades nesses locais e que a gente consiga identificar mais pessoas envolvidas”.

Cheiro de peixe

Dois veículos que os suspeitos usavam para transportar as drogas na região também foram apreendidos. Um dele era usado de fachada como distribuidora de água e o outro apresenta um forte cheiro de peixe, segundo a polícia, para disfarçar o odor dos entorpecentes.

“Nós suspeitávamos que os veículos tinham dispositivos para ocultar as drogas no painel, mas para a nossa surpresa não. Um disfarçava o transporte das drogas com galões de água. O outro veículo, o indivíduo tem o hábito de pescaria. Quem entra no carro sente um forte odor de peixe e ele deixava de propósito para disfarçar o cheiro da maconha, das drogas que ele transportava. E se eventualmente a polícia parasse ele, só pelo cheiro não dava para identificar, porque o cheiro da maconha é bem característico”, afirma Intelizano.

G1

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