Polícia acredita que adolescente foi vítima de execução em Rio Preto (Foto: Reprodução/Instagram).

‘Sabia que ficaríamos bravos’, diz avó de jovem morta a tiros após visita em CDP

Rafaela Fernanda Bugati, de 17 anos, morreu com pelo menos seis tiros em avenida de Rio Preto (SP). Polícia trabalha com hipótese de execução.

SÃO JOSÉ DO RIO PRETO/SP – A família da adolescente de 17 anos que foi morta a tiros enquanto dirigia na avenida Danilo Galeazzi, em São José do Rio Preto (SP), tenta entender a motivação do crime que aconteceu no sábado (24). Rafaela Bugati levou pelo menos seis tiros, mas nada foi roubado. A polícia ainda não tem pistas dos criminosos.

Polícia acredita que adolescente foi vítima de execução em Rio Preto (Foto: Reprodução/Instagram).

Polícia acredita que adolescente foi vítima de execução em Rio Preto (Foto: Reprodução/Instagram).

“Não sabemos por que a mataram. Cada um fala uma coisa. Não sabemos a verdade e nem a polícia sabe”, lamenta a avó da vítima, Nilva de Campos Bugati, em entrevista ao G1.

Minutos antes de ser morta, Rafaela tinha ido ao Centro de Detenção Provisória para visitar o namorado, que está preso. Segundo a Secretaria de Administração Penitenciária, ela apresentou documento que atestava sua emancipação e se declarou como companheira do rapaz.

A avó diz que a garota era discreta quando o assunto se relacionava à vida pessoal.

“Ela era uma pessoa do bem e carinhosa, mas a gente não tinha muito contato. Quando me visitava, não falava sobre a vida pessoal porque sabia que ficaríamos bravos.”

O crime

A adolescente voltava de carro do CDP quando foi abordada por uma dupla de moto. O garupa disparou e atingiu a garota na cabeça. Ferida, ela perdeu o controle do carro e parou na fachada de uma loja.

Ainda conforme o registro policial, ela desceu do veículo e tentou fugir a pé, mas os criminosos a seguiram e dispararam novamente contra a adolescente.

“Ela levou pelo menos seis tiros. A contagem exata vai depender do laudo necroscópico. Mas olhando podemos constatar que havia seis marcas. Tinha bastante sangue, então podem existir ferimentos escondidos”, afirma o delegado Wander Solgon em entrevista ao G1.

Um par de alianças douradas e o celular da vítima foram encontrados dentro do carro e apreendidos. O veículo foi levado a um pátio.

G1

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