Atropelador seria da cidade de Andradina e dirigia um Nissan ‘Tida’. Aos ser ouvido pela Polícia Civil, disse que achou que tinha passado sobre um tijolo ou bloco
PENÁPOLIS – Familiares de Alzira Vieira da Silva, de 27 anos, atropelada na noite de quarta-feira em uma estrada no município de Penápolis, autorizaram a doação dos órgãos, que foram captados na manhã deste sábado (03), na Santa Casa de Araçatuba. A morte encefálica foi constatada na quinta-feira à tarde, quando foi aberto o protocolo.
A assessoria de imprensa da Santa Casa de Araçatuba informou que após todos os exames constantes no protocolo de atividade encefálica, a Comissão Intra-Hospitalar de Transplantes (CIHT) do hospital constatou na sexta-feira (02/02) as 17h01, a morte cerebral da paciente. Vitimada por um atropelamento em Penápolis, a paciente havia sido removida para a Unidade de Urgência Emergência da Santa Casa de Araçatuba com traumatismo encefálico e edemas bilaterais no cérebro. Apesar dos esforços, o quadro clinico permaneceu gravíssimo e instável.
A captação foi iniciada às 10h por equipe do Hospital de Base de Rio Preto. Foram captados o fígado, os rins e as córneas. O fígado será levado para o Hospital da Unicamp, de Campinas para ser transplantado em paciente não informado. Os demais órgãos serão transplantados no Hospital de Base de Rio Preto em pacientes compatíveis da lista de transplantes de órgãos.
O ACIDENTE
Alzira foi atropelada quando transitava de bicicleta pela rodovia Sargento Arnaldo Covolan, em Penápolis, por um veículo Nissan Tida, conduzido por um homem de 39 anos que fugiu sem prestar socorro. A polícia chegou até ele porque uma testemunha anotou a placa do veículo. Ele seria morador da cidade de Andradina e trabalha com vendas.
Testemunhas disseram que antes do atropelamento o carro teria dado uma buzinada. À Polícia ele disse que não percebeu que havia atropelado uma ciclista, afirmou que sentiu um impacto e imaginou que teria passado sobre algum bloco.
