Polícia Civil diz que Leonardo Felipe Carvalho dos Santos, de 18 anos, confessou a morte do lavrador em Guatapará.

Jovem de 18 anos diz ter matado e esquartejado lavrador que ‘mexeu’ com a mulher dele

Crime foi descoberto após ex-mulher da vítima procurar a Polícia Civil para relatar desaparecimento. Mesmo sem prisão decretada, suspeito foi preso no domingo (18) por agir em tentativa de assalto.

GUATAPARÁ/SP – Vídeos divulgados pela Polícia Civil nesta segunda-feira (19) mostram o jovem Leonardo Felipe Carvalho dos Santos, de 18 anos, confessando a morte e o esquartejamento do lavrador Paulo César Marchini, de 50 anos, em Guatapará (SP), em 26 de janeiro.

Polícia Civil diz que Leonardo Felipe Carvalho dos Santos, de 18 anos, confessou a morte do lavrador em Guatapará.

Polícia Civil diz que Leonardo Felipe Carvalho dos Santos, de 18 anos, confessou a morte do lavrador em Guatapará.

Nas imagens, o jovem explica que decidiu agir porque a vítima havia “mexido” com a mulher, a enteada e a mãe dele. Santos conta que jogou as partes do corpo e a faca usada no crime no Rio Mogi-Guaçu. Nada foi encontrado pela polícia.

Apesar da confissão, na última quinta-feira (15), Santos não foi preso pelo crime porque não houve flagrante. Mas, o jovem acabou detido em flagrante neste domingo (18), após uma tentativa de assalto que terminou com o dono de um bar esfaqueado.

Confissão

Segundo a Polícia Civil, a ex-mulher de Marchini registrou um boletim de ocorrência por desaparecimento. Em diligência na casa indicada como sendo do lavrador, na zona rural de Rincão (SP), os policiais civis encontraram Santos.

Em um dos vídeos gravados pela polícia, o jovem contou que Marchini havia “mexido” com a mulher, a enteada e a mãe dele. Por esse motivo, decidiu matá-lo. Quando invadiu o imóvel, na noite de 26 de janeiro, encontrou a vítima dormindo em um dos quartos.

“Primeiro, ele tomou paulada, porque ele puxou uma faca para mim. Aí ele pegou, levantou, e nós levamos ele (sic) para fora. Lá, eu dei uma cadeirada e mais duas pauladas nele, e levei lá para a frente, no rio”, afirmou.

Santos disse ter usado uma carriola para levar o lavrador desacordado e ferido até as margens do Rio Mogi, onde o matou degolado e esquartejou o corpo. Em seguida, as partes foram jogadas junto com ao carrinho dentro da água.

“Eu desci embaixo do barranco, joguei ele e depois a carriola. Joguei tudo e desci para empurrar [na correnteza]”, relatou o jovem, destacando que voltou ao imóvel para limpar as manchas de sangue que ficaram na parede do quarto e na varanda da casa.

“Eu joguei gasolina e pus fogo para tirar o sangue, joguei gasolina e meti fogo por cima”, afirmou Santos no vídeo gravado pelos policiais civis. Apesar da tentativa, as marcas permaneceram no local e foram periciadas pelo Insituto de Criminalística.

Prisão

Após a detenção de Santos, a Polícia Civil pediu a prisão temporária dele na sexta-feira (16). O delegado Eduardo Librandi Junior alegou que o jovem tem antecedentes criminais, não possui endereço fixo e nem está empregado.

Como o caso não foi julgado no mesmo dia, o jovem foi liberado. Mas, na noite deste domingo, Santos acabou preso em flagrante com um homem de 40 anos e um adolescente, por suspeita de tentar assaltar um bar e esfaquear o proprietário.

Segundo relato da vítima, o comerciante Odair Stivaletti, o trio estava armado com uma faca em uma pistola falsa. Os suspeitos foram capturados pela Polícia Militar a 400 metros do local do crime.

Santos e o comparsa foram levados à cadeia de Santa Rosa de Viterbo (SP) e devem ser apresentados em audiência de custódia na manhã de terça-feira (20). O menor foi levado ao Núcleo de Atendimento Integrado (Nai) e será encaminhado à Vara da Infância e Juventude.

G1

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