Plantas eram abrigadas em estufas que possuíam ventiladores e aparelhos de ar condicionado (Foto: Divulgação/PM)

‘Centro de reabilitação’ de usuários de drogas em Londrina abrigava 550 pés de maconha, diz PM

LONDRINA/PR – Foram encontrados 550 pés de maconha e três quilos da droga pronta para o consumo em um suposto centro de reabilitação para usuários de drogas e álcool em Londrina, no norte do Paraná. O balanço foi divulgado pela Polícia Militar (PM), nesta segunda-feira (8).

A plantação foi descoberta pelo Corpo de Bombeiros na tarde de domingo (7). Ao atender uma ocorrência de incêndio no local os agentes encontraram mudas e pés de maconha.

O delegado chefe de Londrina, Osmir Ferreira Neves Junior, detalhou que o casal responsável pelo local será intimado a depor na delegacia. Até esta segunda, nenhum envolvido na produção e comercialização da droga havia sido preso.

A polícia detalhou que o casal já havia sido alvo de uma operação de combate ao tráfico de drogas em Belém, no Pará. A PM acredita que devido a essa operação, o casal migrou a produção para o norte do Paraná.

Segundo a Polícia Militar, a maconha era cultivada em estufas, com ar condicionado, ventiladores e iluminação.

“Era uma equipe especializada porque tinha equipamento para medir a umidade, a temperatura, a química da água da terra… Equipamentos sofisticados”, explicou o tenente da Polícia Militar Emerson Castro.

No local, também foram encontrados extratos bancários, documentações de venda da droga, papéis e outros objetos com a logomarca da droga, além de revistas e guias de orientação para a produção da planta. Os agentes também encontraram papeis de eventos de divulgação.

“A qualidade da droga era garantida pela logomarca, que estava em bonés, adesivos e em um vasto material de promoção do entorpecente”, explicou o tenente da PM.

Fuga

Segundo a Polícia Militar, os bombeiros foram ao local para atender a uma ocorrência de incêndio e precisaram arrombar o portão para conseguir entrar.

“Eles não quiseram abrir a porta para eles e depois fugiram”, acrescentou o tenente Castro.

 

G1

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