João Batista do Nascimento confessou o crime à polícia (Foto: Paranatinga News)

Ex-vigia é preso em MT por estuprar 8 meninas em escola e diz que ‘crianças o seduziam’, diz polícia

Crianças têm idades entre 7 a 11 anos e são todas alunas da escola municipal Teles Pires, em Paranatinga. Estupros ocorriam em depósito de brinquedos da escola.

PARANATINGA/MT – Um idoso de 74 anos foi preso nessa segunda-feira (27) suspeito de ter estuprado oito meninas que estudam em uma escola em Paranatinga, a 411 km de Cuiabá. De acordo com a Polícia Civil, o suspeito era vigia da escola e confessou que estuprava as vítimas em uma sala usada como depósito de brinquedos.

As crianças têm idades entre 7 a 11 anos e são todas alunas da escola municipal Teles Pires. O vigia, identificado como João Batista do Nascimento, foi demitido em junho deste ano, depois que a direção da escola começou a perceber os abusos.

Segundo o investigador Valter Sérgio, a série de estupros foi descoberta depois que a mãe de uma das vítimas, de 7 anos, percebeu o comportamento estranho da filha e descobriu o abuso.

Oito vítimas foram identificadas até esta terça-feira (28). Dessas, oito já foram ouvidas pela polícia e duas fizeram exames que confirmaram o estupro.

Conforme a Polícia Civil, a diretora da escola e outros funcionários foram intimados a prestarem depoimento sobre o caso. As vítimas, segundo a investigação, eram abusadas antes das aulas, no período matutino, no recreio e no final da manhã.

“Ele aproveitava todo o momento, no período matutino, para cometer os abusos. O mais triste é que são estudantes de origem humilde. Ele teve a prisão temporária, de 30 dias, decretada pela Justiça, e vai responder por estupro de vulnerável”, finalizou o investigador.

Conforme a Polícia Civil, a diretora da escola e outros funcionários foram intimados a prestarem depoimento sobre o caso. As vítimas, segundo a investigação, eram abusadas antes das aulas, no período matutino, no recreio e no final da manhã.

“Ele aproveitava todo o momento, no período matutino, para cometer os abusos. O mais triste é que são estudantes de origem humilde. Ele teve a prisão temporária, de 30 dias, decretada pela Justiça, e vai responder por estupro de vulnerável”, finalizou o investigador.

Projeto

A escola, que atende 180 crianças do ensino infantil ao fundamental, conta com um projeto que alerta pais e crianças sobre a violência infantil e sexual. O projeto começou depois que uma aluna da escola, Quimberly Ritielly Freitas Sales, de 9 anos, foi estuprada e assinada em março de 2014.

Naquela ocasião, Quimberly ficou desaparecida e foi encontrada morta três dias depois em um lixão que fica na saída da cidade para Primavera do Leste, a 239 km da capital. Um rapaz de 24 anos, que era amigo da família, foi preso e mostrou onde o corpo da garota estava.

O pai de Quimberly morreu em um acidente de trânsito uma semana depois que a filha foi assassinada.

G1

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