ANDRADINA – A dona de casa Andréia Celestino da Silva, de 40 anos, residente na cidade de Guaraçaí, foi presa na manhã de domingo, 10, depois de ser flagrada ao passar pelo scanner corporal (body scanner), da penitenciária de Andradina, localizada na vicinal Salvador Lourverde, carregando nas partes íntimas um “tarugo” de maconha (Cannabis Sativa), pesando 92 gramas. Encaminhada ao plantão da Delegacia Seccional, foi indiciada, permanecendo à disposição da justiça. A droga foi apreendida pela Polícia Civil.
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- Acusada foi flagrada com ‘tarugo’ de maconha pesando 92 gramas, escondido na cavidade vaginal. Foto: MANOEL MESSIAS/Agência
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- Acusada foi flagrada com ‘tarugo’ de maconha pesando 92 gramas, escondido na cavidade vaginal. Foto: MANOEL MESSIAS/Agência
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- “Tarugo” de maconha pesou 92 gramas e foi apreendido pela Polícia Civil. Foto: MANOEL MESSIAS/Agência
A detenção da mulher aconteceu quando ela ia visitar o atual companheiro, preso na penitenciária de Andradina por condenação de pena de 10 anos por tráfico de entorpecentes. Ela já havia ido ao local também no sábado (09), mas disse que não havia levado nada.
Ao passar pelo scanner corporal, agentes penitenciários constataram nas imagens que a mulher carregava um involucro anormal em suas partes íntimas, determinado que ela fosse separada das demais visitas e a encaminhou para uma cela separada.
Questionada a respeito do invólucro em sua cavidade vaginal, a acusada ainda negou que estivesse trazendo algo ilícito. Ao ser informada que seria encaminhada até a UPA – Unidade de Pronto Atendimento para ser submetida a exames de raio x, finalmente ela admitiu que trazia um pequeno tablete de maconha, retirando ela mesmo o objeto e depositando em recipiente próprio para ser conduzido ao plantão policial.
Ela usou do mesmo expediente que as outras quatro mulheres presas nos quatro finais de semana anteriores usaram quando tentavam entrar na penitenciária levando pedaços de maconha ‘in natura’, ou seja, sem nenhum tipo de embalagem. Segundo a mulher informou, colegas dela disseram que a maquina poderia não detectar a droga. Porém, as cinco acabaram flagradas e acusadas de tráfico de entorpecentes.
REINCIDENTE
A dona de casa já esteve presa anteriormente também acusada de tráfico de entorpecentes quando policiais militares flagraram em sua casa uma certa quantidade de maconha. Ela ainda morava em Andradina e disse que a droga era de uma amiga que morava na casa à época. Dos 4 anos em que foi condenada, cumpriu um ano e oito meses e o restante cumpriu em liberdade, pagando à sociedade toda a pena imposta a ela, ate ser flagrada novamente.
Ela agora está excluída por dois anos do rol de visitas ao companheiro preso na penitenciária de Andradina.
AUDIÊNCIA DE CUSTÓDIA
Ao ser apresentada na audiência de custódia no fórum de Andradina na segunda-feira (11), o juiz determinou que ela responda ao processo em liberdade. Ela foi beneficiada pela mesma lei que ajudou a mulher do ex-governador do Rio de Janeiro, a advogada Adriana Ancelmo, que foi mandada para casa para cuidar de filho menor de 12 anos. Andreia Silva também tem filhos menores dessa idade. Ao ser presa, parentes já levaram os registros de nascimento de quatro, dos cinco filhos dela.
