Jéssica Cristiane de Souza Santos, vulgo “Tirulli”, de 22 anos, acusada do homicidio. Foto: MANOEL MESSIAS/Agência

Polícia Civil prende acusada de assassinar ex-presidiário no pátio do clube Roda Viva

ANDRADINA – A Polícia Civil deu uma pronta resposta à sociedade andradinense ao prender no último sábado (15), a desempregada Jéssica Cristiane de Souza Santos, vulgo “Tirulli”, de 22 anos, acusada de assassinar com requintes de crueldade o ex-presidiário Ivan Alves Pereira, vulgo “Puro Ódio”, de 41 anos, enquanto ele dormia embaixo de um toldo na entrada do clube da terceira idade, Roda Viva. Encaminhada para o plantão policial, foi indiciada por homicídio e no domingo (16), foi recolhida à penitenciária de Tupi Paulista. A Polícia Civil pode investigar a possível participação de outras pessoas no homicídio.

A prisão da acusada aconteceu durante a tarde de sábado (15), mas as investigações começaram por volta das 7h, assim que a equipe da DIG – Delegacia de Investigações Gerais assumiu o caso, tendo o delegado Marcelo Zompero e sua equipe ido em busca de possíveis provas que ajudassem a elucidar mais esse crime grave no município.

Os primeiros suspeitos foram abordados ainda de manhã no interior da praça central Antônio Joaquim de Moura Andrade, encaminhados ao plantão policial e ouvidos, tendo dois homens negado a participação no crime.

Através deles, foi possível se chegar a primeira mulher chamada Jéssica, mas ela não teve participação direta no crime, mas teria sido pivô dele, já que o homem morto teria se engraçado com ela e a assassina, que tem visíveis problemas mentais, não gostou de ser trocada e arquitetou o crime.

Para se chegar então a verdadeira assassina, a DIG descobriu que parentes dela moram no Jardim Europa. De posse dessas informações, chegaram até a avô dela, mas a mulher informou que a neta estava morando na rua 9 do parque São Gabriel. Ao chegaram no endereço, a acusada tentou negar inicialmente o homicídio, mas durante a tarde e diante de provas robustas, acabou confessando o homicídio e revelando a motivação. Ela também havia lavado a roupa que usava durante o homicídio e suja de sangue.

Segundo informações a serem confirmadas pela reportagem futuramente, ela estaria grávida do ex-presidiário morto por ela mesma.

“Puro Ódio” esteve preso até o último dia 7 de janeiro, após cumprir condenações por vários crimes cometidos. Depois de ganhar a liberdade, ele, que é oriundo da grande São Paulo, permaneceu perambulando por Andradina, vivendo em situação de morador de rua.

No último dia 11 de maio ele foi detido pela Polícia Militar de Andradina acusado de porte ilegal de arma branca (faca) e de entorpecentes. Encaminhado ao plantão policial, foi indiciado e colocado em liberdade após o término da ocorrência.   

REQUINTES DE CRUELDADE

Segundo apurado até o momento pela Polícia Civil, que aguarda laudo da perícia técnico/científica, “Puro Ódio” foi morto com vários golpes de pedaço de sarjeta na cabeça (bloco). Não se sabe ainda enquanto estava dormindo o foi pego a traição. Sua cabeça ficou deformada. O bloco de concreto foi apreendido.

Homens que estavam dormindo em um trailer metálico instalado dentro do pátio do clube Roda Vida, serão investigados pela Polícia Civil para averiguação de suas condutas no dia do homicídio.

MIL NOTICIAS/Agência

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