ANDRADINA – Duas mulheres, uma de Andradina e outra de São Paulo foram flagradas esse final de semana tentando entrar com droga na penitenciária de Andradina após serem submetidas ao scanner corporal e ser detectado que eles traziam objetos estranhos nas partes íntimas. Uma foi detida no sábado, 18 e outra no domingo, 19. As duas foram encaminhadas respectivamente ao plantão da Delegacia Seccional de Andradina e indiciadas acusadas de tráfico de entorpecente. Encaminhadas para serem ouvidas em audiência de custódia no fórum local, o juiz determinou que ambas respondam ao processo em liberdade.
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- H. S. A., de 18 anos, moradora no bairro Pereira Jordão, foi flagrada com 27 gramas de maconha no corpo. Foto: MANOEL MESSIAS/Agência
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- C. R. R. S. de 35 anos, de São Paulo, estava com 33g de maconha costurada na calcinha. Foto: MANOEL MESSIAS/Agência
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- Com a mulher de São Paulo foram apreendidos 33 gramas que estavam costurados em um forro de sua roupa intima (calcinha). Foto: MANOEL MESSIAS/Agência
A primeira mulher presa foi uma jovem H. S. A.,, de 18 anos, moradora no bairro Pereira Jordão, em Andradina, flagrada com 27 gramas de maconha escondida na cavidade vaginal quando ia entrar na penitenciária local. Ela informou em depoimento que iria receber R$ 800,00 para introduzir a droga naquela unidade prisional.
Porém, a Polícia Civil vai investigar se na verdade o entorpecente tinha como destino seu companheiro V. T., condenado por homicídio e envolvido na guerra de gangues entre jovens dos bairros Pereira Jordão e Benfica.
Se houver algum indício, ele poderá ser indiciado por tráfico dentro de unidade prisional. Já ela perdeu por dois anos o direito de visita em unidades prisionais do Estado de São Paulo.
DROGA NA CALCINHA
A segunda prisão de mulher aconteceu no domingo, 19, quando a dona de casa C. R. R. S., de 35 anos, moradora na cidade de São Paulo, foi flagrada pelas imagens do scanner corporal com 33 gramas de maconha costuradas em um forro de sua calcinha minutos antes de visitar seu marido preso por roubo. Ela confirmou que a droga seria para ele pagar divida na penitenciária local.
Também perdeu por dois anos o direito de visitas em unidades prisionais.
As duas foram encaminhadas em audiência de custódia no fórum local, respectivamente no domingo, 19 e segunda-feira, 20, e o juiz determinou que elas respondam aos processos em liberdade. Ambas tem filhos menores de 12 anos.
