ANDRADINA – O ajudante geral Evaristo Alves dos Santos, de 29 anos, residente na cidade de Panorama, mas que está perambulando pelas ruas de Andradina, foi preso pela Polícia Militar na noite de domingo (20), acusado de ameaçar duas pessoas com uma faca que estavam na praça Tóquio, ao lado da estação rodoviária. Encaminhado ao plantão policial, ainda teve o agravante de resistir e proferir palavrões para policiais civis e militares. Teve a prisão convertida em preventiva. Ele seria encaminhado para audiência de custódia na tarde de segunda-feira (21), ao fórum local. A faca usada nas ameaças foi apreendida.
Acusado estava muito agitado no momento de sua detenção e só se acalmou depois de passar a noite na carceragem do plantão. Foto: MANOEL MESSIAS/Agência
Faca do tipo açougueiro, com 30 centímetros de cumprimento, sendo 23 de lâmina, que estava em poder do homem, foi apreendida pela Polícia Civil. Foto:- DIVULGAÇÃO
A prisão do acusado aconteceu pouco depois das 22h quando a uma equipe de rádio patrulhamento formada pelos cabos PMs Ronifrem e Wander foi acionada para comparecer na praça Tóquio, onde estaria acontecendo uma discussão e uma pessoa estava armada com uma faca, tipo de açougue, com 30 centímetros de comprimento, ameaçando duas pessoas.
Não se sabe os motivos das ameaças, mas as vítimas são o travesti Davi Constant Aro, ou a cabeleireira “Kathellyn”, de 23 anos e o agente de segurança Vinicius Soares Freire, 25, residentes na rua Alexandre Salomão, bairro Passarelli, que estavam pela praça no momento que a discussão começou.
Segundo policiais militares, o local é frequentado por travestis, homossexuais, usuários de droga e álcool, além de ser local de agenciamento de prostituição masculina e feminina.
Ao chegarem ao local dos fatos, os policiais constataram que Evaristo estava bastante alterado, portando uma faca na mão e ameaçando todo mundo, inclusive as duas vítimas.
Mesmo com a argumentação dos policiais, o acusado não se mostrou favorável a entregar a faca e queria até partir para cima da equipe, passando aos xingamentos com palavras de baixo calão, sendo necessário o uso de força física necessária para imobiliza-lo e desarma-lo.
O acusado foi encaminhado ao plantão policial, sendo necessário a colocação de algemas nos pés, já que ele continuava ameaçando todos pelo local. Foi perguntado a ele se assinaria um termo circunstanciado da lei 9.099/95 para que pudesse ser liberado, e ele se recusou, xingando a autoridade de plantão.
Foi enquadrado em mais um artigo, o de desacato e o delegado converteu a prisão em flagrante em preventiva, determinando que ele fosse apresentado na segunda-feira (21), no fórum local, para ser ouvido em audiência de custódia, onde o juiz decidiria se ele responderia ao processo preso ou em liberdade.
