Serviços gerais preso pela PM acusado de tentar matar namorada e cunhado

ANDRADINA – O serviços gerais Giovani Dias Ruella, de 30 anos, residente na rua Homero Rodrigues Silva (também conhecido por rua Guararapes), no bairro Santo Antônio, foi preso pela Polícia Militar na madrugada de sábado (17), acusado de dupla tentativa de homicídio/feminicídio. Os alvos dele eram a atual namorada e o irmão dela. Nenhum dos tiros disparados contra eles os acertaram, mas na fuga sofreram ferimentos na mão e pé, respectivamente. Encaminhado ao plantão da Delegacia Seccional, Ruellafoi indiciado e recolhido à cadeia de Pereira Barreto. Ele já tem passagem na Polícia por furto, porte e tráfico de entorpecente.

A dupla tentativa de homicídio aconteceu quando Ruella começou a brigar com a namorada, Fabíula Santos Oliveira, de 26 anos, residente na rua São Ângelo, no Jardim Brasil, ainda durante a noite de sexta-feira (16), por não encontra-la na casa dela em uma de suas inúmeras idas ao local. Ao encontra-la, ele a agrediu nas pernas naquela mesma noite. Segundo informações de familiares da mulher, as agressões sãos constantes pois os dois são usuários de crack. 

Não contente, ele passou a noite toda a ameaçando e em uma dessas ocasiões, o irmão da vítima, o serviços gerais Bruno Oliveira, de 30 anos, tocou-o do local e mandou que Giovani saísse de frente da casa deles.

Nervoso, Ruella foi embora e depois retornou em uma motoneta Biz por volta de 1h45 de sábado e, sem dizer nada, sacou um revólver e efetuou três disparos em direção à casa de Bruno. Desesperado, ele e Fabíola pularam o muro e saíram correndo, tendo Bruno sofrendo um corte profundo no pé esquerdo e a irmã uma possível fratura do dedo anelar da mão esquerda.

Depois dos disparos o acusado foi para sua casa, onde acabou sendo localizado e preso. Mesmo com buscas pela casa e quintal dele, a arma utilizada no crime não foi encontrada.

Segundo a família das vítimas, recentemente o acusado foi até a casa delas e sacou uma arma de fogo, rodando o tambor na frente deles em tom ameaçador. Ele também já manteve a namorada presa em sua casa para que ela não saísse do imóvel para adquirir mais droga.

Mesmo sabendo que a filha está em processo de alto comprometimento do vício da droga, a mãe dela disse que “achava até bom que a filha fosse presa ou conseguisse pensar em procurar tratamento para ver se melhorava a vida. Do jeito que está indo, vejo que minha filha pode até ser morta por algum doido usuário de droga”, disse ela.

MIL NOTICIAS/Agência