“Cicatriz” estava em liberdade após crime de estupro, era viciado em crack e estava envolvido em pequenos furtos na cidade
ITAPURA – As Polícias Civil e Militar de Itapura registraram na madrugada de domingo, 18, o assassinato do ex-detento Maurílio Robson da Hora, o “Cicatri”z, de 24 anos atingido com quatro golpes de faca em um suposto acerto de contas no bairro Ipê. O corpo foi encaminhado ao IML – Instituto Médico Legal de Ilha Solteira, passou por perícia necroscópica e liberado para sepultamento.
“Cicatriz” foi assassinado com quatro golpes de faca em um terreno do bairro Ipê, em Itapura. Foto: Facebook
“Cicatriz” foi assassinado com quatro golpes de faca em um terreno do bairro Ipê, em Itapura. Foto: Facebook
Ainda no domingo (18), cinco pessoas foram detidas acusadas de envolvimento no homicídio, o egresso do sistema prisional Alex Dias de Souza, 30, o estudante Patrick Souza Bispo, 18 e a dona de casa Raquel Barros Paixão, 19, além de dois adolescentes. Todos foram liberados no mesmo dia já que o juiz de direito da Comarca não assinou os mandados de prisão em flagrante. Eles serão investigados da participação de cada um, para imputação das respectivas penas.
Por enquanto os dois adolescentes assumiram a autoria do homicídio, mas investigadores acreditam que eles fizeram isso para livrar a ‘cara’ dos três maiores.
Segundo informações, “Cicatriz” estava em liberdade há apenas dois meses após cumprir pena por estupro, e será investigado se esse caso teve haver com o homicídio, em suposto crime de vingança.
O homicídio foi cometido meio da rua do bairro Ipê, por um grupo de amigos, três adultos [entre eles uma mulher] e dois adolescentes. Resta apurar quem aplicou os golpes e também o grau de envolvimento de cada um.
Outra hipótese a ser investigada pela Polícia Civil é de que o grupo acusado de envolvimento no homicídio teria agido por vingança após um dos seus membros ter sido ameaçada de morte pela vítima
O motivo de crime teria sido vingança, por conta de uma ameaça de morte que um dos amigos teria sofrido por parte de Cicatriz. A Polícia Civil deve instaurar inquérito para apurar o caso.
“Cicatriz” era viciado em crack, não tinha residência fixa e sobrevivia de bicos, segundo informações e, tempos atrás, ele expulsou a mãe de casa, vendeu os objetos do seu interior de forma gradual (pouco a pouco), para sustentar o vício e, por fim, acabou perdendo o imóvel. Ele já tinha passagem policial por furto.
