ANDRADINA – A Polícia Civil prendeu semana passada, por força de um Mandado de Prisão em caráter temporário (30 dias e prorrogável por igual período caso necessário) um suspeito identificado por M. H. V. S., o “Viegas”, de 24 anos, residente no Loteamento Quinta dos Castanheiras, no bairro Santa Cecília, suspeito de envolvimento na morte do presidiário Anderson Ferreira dos Santos, o “Nonô”, de 37 anos, residente no bairro Santa Cecília. Encaminhado ao plantão policial, tomou ciência do MP e foi recolhido à cadeia de Penápólis.
Agora a Polícia Civil tem 30 dias para concluir o inquérito e, se necessário, pedir a prorrogação por igual período, para depois da conclusão, caso encontre evidências da participação de Viegas no homicídio de “Nonô”, oferecer denúncia contra ele e requerer sua prisão preventiva e ficar preso até o julgamento. Caso não encontre evidências, poderá solicitar o arquivamento e colocar o suspeito em liberdade.
PASSAGENS
Segundo registros policiais, Viegas já foi preso em 2019 quando tentava comprar uma arma de fogo do “Gordo”, no Jardim Europa. Ele também já também já tem passagens por tráfico de drogas. Estava em liberdade há dois anos.
O CRIME
O presidiário Anderson Ferreira dos Santos, o “Nonô”, de 37 anos, residente no bairro Santa Cecília, morreu de infecção generalizada depois de 25 dias internado na Santa Casa de Andradina. Ele havia sido baleado no dia 1 de janeiro deste ano, no cruzamento das ruas Emília Ribas com Isabel Santos Kennetch, a menos de 20 metros de sua casa. Nonô estava de saidinha de Natal e retornaria a uma penitenciária na terça-feira, dia 02 de janeiro.
A tentativa de homicídio, e agora convertida em homicídio, aconteceu quando Nonô, que tinha um extensa ficha com ocorrências policiais, estava no referido cruzamento quando um homem teria se aproximado dele e desferido um golpe de capacete e posteriormente atirado contra ele, que o acertou no abdômen, lado esquerdo. Segundo Nonô disse em depoimento, a briga foi motivada por dividas de drogas que ele tinha com o agressor.
Durante esse período de internação ele sofreu infecção devido ao ferimento no intestino, sendo transferido para a UTI – Unidade de Tratamento Intensivo, onde acabou evoluindo para infecção generalizado e em consequência a falência dos órgãos e a morte 25 dias depois. Nonô se recusou a dizer aos policiais da DIG – Delegacia de Investigações Gerais que foi o autor do disparo que acabou vitimando-o.