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Mulher portadora de esquizofrenia é presa ao tentar degolar o pai

ANDRADINA – Uma mulher de 38 anos, portadora de esquizofrenia, residente na rua São Francisco, Vila Mineira, foi presa pela Polícia Militar na noite de quinta-feira, 08, acusada de tentativa de homicídio contra o próprio pai. Encaminhada ao plantão policial, foi indiciada e permaneceu à disposição da Justiça, aguardando audiência de custódia. A vítima passa bem.

esquizofrenia1A prisão da acusada aconteceu depois que ela teve um surto psicótico e invadiu o quarto de seu pai durante a noite, que cochilava naquele momento. Sem que ele percebesse, ela se aproximou e passou a lâmina da faca no pescoço dele, provocando um corte superficial. 

Quando ela se preparava para repetir a ação e segurou-a pelos braços e gritou socorro para a esposa, que estava justamente dormindo no mesmo quarto da filha. Depois de muito custo, e com ajuda de uma outra pessoa, a mulher foi desarmada e contida dentro de um quarto até a chegada da Polícia Militar.

O idoso foi encaminhado até a UPA – Unidade de Pronto Atendimento, passando por sutura no corte no pescoço com 8 pontos. Já a filha também foi encaminhada para a mesma unidade de saúde, pois na luta sofreu ferimentos em alguns dedos e também no braço. Ela precisou receber uma injeção para poder se acalmar e dormir para se recuperar do surto.

PROBLEMA ANTIGO

Segundo familiares, a mulher vem sofrendo com problemas psicológicos desde os 15 anos, porém, tudo era bem controlada com a ingestão de remédios. A partir dos 30 ela teve uma piora significativa e vez ou outra parte para cima do seu pai, dizendo que ele está traindo sua mãe, como aconteceu desta vez e ela “avistou” uma outra pessoa no quarto dele.

Como tudo é fruto da imaginação dela, a família vai buscar tratamento, ou até está torcendo para que o juiz a interne em uma clínica de recuperação e não a mande para uma penitenciária feminina, já que o caso dela exige tratamento psicológico e não cadeia.

Também darão atenção mais especial quando da necessidade da ingestão do medicamento, pois há suspeita de que ela, mesmo colocando na boca os remédios dados por familiares, acaba jogando-os no vaso. Sem os remédios, seu estado deu uma piorada ultimamente e o medo é que ela possa fazer algo de pior em outra crise semelhante.

MANOEL MESSIAS

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