Dono da conveniência (blusa preta com capuz), foi preso acusado de tráfico de drogas e moeda falsa. Foto: MANOEL MESSIAS/Agência

Justiça converte em preventiva prisão de casal dono de conveniência flagrado com tráfico e dinheiro falso

ANDRADINA – A Justiça da Comarca de Andradina converteu em preventiva a prisão do casal de comerciantes formado pelo jovem V. S., 24 anos e T. G., 30 anos, donos de uma conveniência localizada na rua Homero Rodrigues Silva com Iguaçu, bairro Stella Maris, flagrado na madrugada do último sábado (10), com mais de R$ 50 mil, aproximadamente R$ 3 mil em dinheiro falso, 126 gramas de cocaína e material para embalar a droga. Ele foi recolhido à cadeia de Pereira Barreto e ela para a penitenciária de Tupi Paulista. A droga e toda a grana foram apreendidos pela Polícia Civil.

A prisão do casal aconteceu próximo das 2h da madrugada de sábado (10), durante patrulhamento de Força Tática pelo município de Andradina, quando policiais militares ao passarem pelo cruzamento das ruas Homero Rodrigues Silva com Iguaçu, próximo a uma conveniência, sabedores de que haviam diversas denúncias informando sobre a existência de tráfico de entorpecentes cocaína pelo local, visualizaram 3 indivíduos na porta do estabelecimento em atitude suspeita.

Assim que avistaram a equipe os indivíduos demonstraram demasiado nervosismo, sendo imediatamente abordados e revistados, não sendo localizado nada de ilícito a princípio.

No caixa do estabelecimento encontrava-se a mulher de 30 anos, que foi submetida à busca pessoal por uma policial feminina, não sendo localizado nada de ilícito consigo.

Diante das denúncias anteriores, e com apoio de outras equipes de Força Tática, os policiais iniciaram uma vistoria nas áreas comuns do estabelecimento localizando, sobre uma máquina de fazer gelo, próxima ao banheiro, apetrechos para o preparo e embalo de droga, tais como balança de precisão, tesoura, embalagem plástica já fracionada, dosador e resquícios de cocaína.

Questionado a respeito da existência de mais entorpecentes, o proprietário admitiu que tinha algumas porções na gaveta do caixa, sendo localizadas 10 porções do mesmo entorpecente já embaladas e prontas para a venda. Durante as buscas os PMs localizaram também dois potes plásticos contendo substância branca, sendo alegado pelo abordado que se tratava de cafeína pura, utilizada para o refino (aumento da quantidade da cocaína), o que dobra o lucro de quem vende, além da quantia de R$12.633,00 em dinheiro.

Diante da possibilidade de haver mais drogas ou valores ilícitos na residência dos proprietários, como narrado nas denúncias, que a maior parte do entorpecente era deixada armazenada naquele local, sendo trazido apenas parte do entorpecente para misturar e embalar na conveniência, a equipe indagou a ambos sobre este fato, tendo eles negado, mas autorizado a revista domiciliar.

Na residência do casal localizada no bairro Benfica, foi localizado um saco plástico contendo cocaína com peso de 118 gramas, a quantia de R$ 38.012,00 em dinheiro, além de 58 cédulas falsas de R$ 50,00.

Diante das evidências e do material ilícito localizado, foi dada voz de prisão em flagrante pelo cometimento dos crimes descritos nos artigos 33 e 35 da lei 11.343/06 (tráfico e associação ao tráfico de drogas) à todos os 4 indivíduos, dois proprietários e 2 funcionários que lá estavam, sendo todos conduzidos ao Plantão Permanente onde o delegado plantonista, Dr. Wendel Chaves, ratificou a voz de prisão aos proprietários do local, permanecendo ambos recolhidos na carceragem à disposição da justiça.

Os 2 funcionários da conveniência, foram ouvidos como testemunhas e liberados posteriormente ao término da ocorrência.

APREENSÕES:

– 5 aparelhos de telefone celular pertencentes aos indivíduos e ao estabelecimento comercial

– 3 câmeras de vídeo monitoramento existentes na conveniência.

– 126 Gramas de entorpecente cocaína, apetrechos para o embalo de entorpecentes;

– R$ 2.900,00 em notas falsas de R$ 50,00

– R$ 52.021,00 em dinheiro

– 5 Aparelhos celulares

O proprietário da conveniência foi encaminhado para a cadeia da cidade de Pereira Barreto, aguardando decisão do judiciário sobre sua situação e o juiz decidiu que ele vai responder ao processo preso, e agora aguarda transferência para o CDP – Centro de Detenção Provisória de Caiuá, região de Presidente Prudente.

Já a mulher aguardou presa na carceragem do plantão policial a decisão do juiz e depois de ter sua prisão em flagrante convertida em preventiva, foi transferida para a penitenciária de Tupi Paulista, permanecendo os dois à disposição da Justiça.

Segundo informações, a defesa dos comerciantes vai entrar com Habeas Corpus para que eles respondam aos processos em liberdade, baseado nos fatos deles serem réus primários, terem emprego e residência fixa.

MIL NOTICIAS/Agência

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