Família de Maria Glória espera que investigações sobre morte da bailarina não sejam esquecidas — Foto: Arquivo pessoal/Maurício Borges.

Bailarina de Maringá morreu após ser estrangulada, diz delegado

Informação foi apurada pela RPC. Delegado disse ainda que corpo foi encontrado cerca de dez horas depois de Maria Glória Poltronieri Borges ser morta.

O delegado da Polícia Civil Diego Almeida, um dos responsáveis pela investigação da morte de Maria Glória Poltronieri Borges, disse que a bailarina morreu após ser estrangulada com um torniquete. A informação, apurada pela RPC, consta no laudo do Instituto Médico Legal (IML) o qual o delegado teve acesso.

O corpo de Maria Glória, que morava em Maringá e tinha 25 anos, foi encontrado no domingo (26) perto de uma cachoeira, com sinais de violência sexual, de acordo com a Polícia Civil. Além de ser bailarina, ela era estudante universitária e professora de capoeira.

Família de Maria Glória espera que investigações sobre morte da bailarina não sejam esquecidas — Foto: Arquivo pessoal/Maurício Borges.

Família de Maria Glória espera que investigações sobre morte da bailarina não sejam esquecidas — Foto: Arquivo pessoal/Maurício Borges.

O delegado ainda informou à RPC que o laudo descreve que a Maria Glória tentou se defender antes de ser morta, e que a morte ocorreu cerca de dez horas antes da irmã encontrar o corpo em uma trilha.

O delegado não informou se os médicos legistas constataram que houve violência sexual.

Anteriormente, um primo e o pai de Maria Glória disseram que a família acreditava que a bailarina havia lutado com o ou os agressores. Mauricio Borges, pai da jovem, disse que os braços, ombro e cintura estavam com marcas roxas.

O pai ainda explicou que a bailarina decidiu acampar para ter um momento espiritual, ela pretendia rezar e se conectar com a natureza, por isso decidiu ir até a cachoeira.

Mesmo antes da divulgação completa do documento, o material genético de uma pessoa que esteve na cachoeira foi colhido e encaminhado para exames. A Polícia Civil disse que essa pessoa apareceu em uma foto de um grupo que fazia um treinamento na cachoeira.

A Polícia Civil também ouviu outras duas pessoas que moram em Apucarana sobre o caso. Neste caso, a identificação foi possível após a ajuda de um policial militar aposentado. Após os depoimentos, os dois rapazes se voluntariaram a ceder materiais genéticos para possíveis exames.

G1

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