Maicon Lima de Oliveira foi encontrado morto após sair para ir à igreja em Goiânia — Foto: Dilza Lima/Arquivo Pessoal.

Avó cobra explicação sobre morte de neto assassinado após ir à igreja para passar o Ano Novo, em Goiânia

Jovem foi encontrado com um tiro no peito e avó diz que ainda não tem notícias de quem cometeu o crime. Polícia diz que suspeito foi identificado e alegou legítima defesa.

GOIÂNIA/GO – A família do jovem Maicon Lima de Oliveira, encontrado morto após ir a uma igreja para passar o Ano Novo, cobra explicações sobre o crime, em Goiânia. A avó da vítima diz que ele foi encontrado baleado e, até hoje, as investigações estão paradas. A Polícia Civil informou, no entanto, que já identificou e ouviu uma pessoa apontada como autora do crime.

Maicon Lima de Oliveira foi encontrado morto após sair para ir à igreja em Goiânia — Foto: Dilza Lima/Arquivo Pessoal.

Maicon Lima de Oliveira foi encontrado morto após sair para ir à igreja em Goiânia — Foto: Dilza Lima/Arquivo Pessoal.

Maicon tinha 19 anos e saiu de casa no dia 31 de dezembro, após ser convidado por um pastor para passar o ano novo em uma igreja no Parque das Amendoeiras. A família nunca mais viu o rapaz com vida.

“Era para ele voltar 6h do dia seguinte e nada. Uma pessoa da igreja diz que ele chegou a participar por um tempo do culto, mas que saiu durante um momento de oração e ninguém teve mais notícias dele”, disse a avó de Maicon, a dona de casa Dilza Lima da Conceição, de 64 anos.

A idosa contou que o corpo do neto foi encontrado ainda na madrugada do dia 1º de janeiro, mas ela só descobriu dias depois, após ir até o Instituto Médico Legal e encontrar o neto. Ele foi enterrado no dia 8 de janeiro.

Dilza conta que o neto tinha problemas mentais e tomava remédios para depressão e déficit de atenção. Em setembro de 2019, Maicon chegou a ser preso por roubar uma bolsa dentro de uma loja em Aparecida de Goiânia.

Na denúncia feita pelo Ministério Público relacionada ao crime, há a ressalva de que existem “indicativos de que o referido poderia não ter contado com a consciência plena do ato criminoso praticado”. A avó diz que o neto era inocente.

Agora, Dilza quer saber quem matou o jovem e como estão as apurações sobre o caso. “Eu já fui lá e eles ainda não terminaram a investigação. Fui ao Ministério Público e eles estão esperando a polícia terminar as investigações para eles poderem atuar”, disse.

Em nota, a Delegacia Estadual de Investigação de Homicídios (DIH) explicou que as investigações já estão avançadas e que a “autoria do delito já foi esclarecida e o autor, interrogado, apresentando versão de legítima defesa, a qual será analisada pelo delegado”. O comunicado diz ainda que não foi pedido a prisão do suspeito porque não existem requisitos legais e ele não representa perigo à sociedade. O inquérito deve ser concluído em até 30 dias.

 

 

 

 

G1

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