Homem foi capturado pela Polícia Militar na capital. Câmera do posto registrou na época os dois suspeitos roubando a moto de um guarda municipal. Na troca de tiros, a esposa do um agente e dois ambulantes foram baleados e morreram.
ITAQUAQUECETUBA/SP – A Polícia Militar prendeu na capital o segundo suspeito de ter assaltado dois guardas civis num posto às margens da rodovia Ayrton Senna, em Itaquaquecetuba, no dia 12 de outubro do ano passado. A ação terminou com a morte de três inocentes.
Assalto terminou com três inocentes mortos, em posto de Itaquaquecetuba. — Foto: Reprodução/TV Diário.
Caio Juan Gonçalves, de 19 anos, estava com a prisão decretada desde novembro do ano passado. Na época, a polícia divulgou a identidade dele a fim de que a população denunciasse o paradeiro do suspeito, que era considerado foragido.
As primeiras informações são de que a polícia prendeu Gonçalves e o levou para o Setor de Homicídios e Proteção à Pessoa (SHPP) de Mogi das Cruzes.
Dois homens são suspeitos do crime. Um deles foi preso no mesmo dia, depois de dar entrada com um ferimento a tiro no pé, na Pronto-Socorro de Suzano.
O crime
O caso aconteceu em um posto de combustíveis no km 45 da Rodovia Ayrton Senna, em Itaquaquecetuba.
Durante o assalto, dois guardas municipais de Itapecerica da Serra trocaram tiros com dois criminosos, que fugiram. Um deles também atirou contra um carro onde estavam três ambulantes. Os guardas disseram para a polícia que pensaram que os criminosos tinham descido do veículo.
Um vídeo do circuito interno do posto registrou a dinâmica dos fatos e ajudou a inocentar o trio, que tinha parado apenas para abastecer depois de um dia todo vendendo sorvetes em Aparecida.
Rodinei Alves dos Reis, de 33 anos, e os amigos Bruno Nascimento Souza, de 32 anos, e Kaue Oliveira Francisco, de 21 anos, estavam abastecendo o carro.
Rodinei e Bruno morreram. Kaue também foi baleado, agredido e chegou a ser preso por suspeita de participação no assalto. Ele ficou na cadeia por quatro dias e, depois, foi considerado inocente e solto.
A namorada de um dos GCMs, Roberta Maria de Franca, de 35 anos, que estava deitada no chão, também foi baleada e morreu na troca de tiros entre os guardas, que têm porte de arma, e os criminosos.
O guarda civil que efetuou os disparos contra o carro dos ambulantes inocentes foi indiciado por duplo homicídio e uma tentativa, além de lesão corporal e abuso de poder, mas responde em liberdade.
