Wesley de Araújo Haberler Machado, o “Espeto”, Gabriel Vasconcelos Araújo, o “Manchinha” e Marcos Antônio Ferreira Cuevas Júnior, o “Marquinhos Cuevas”, foram condenados por homicídio qualificado e dupla tentativa de homicídio.
ANDRADINA – Os serviços gerais Wesley de Araújo Haberler Machado, o “Espeto”, Gabriel Vasconcelos Araújo, o “Manchinha” e Marcos Antônio Ferreira Cuevas Júnior, o ‘Marquinhos Cuevas”, foram condenados a penas que somadas chegam a quase 100 anos, por homicídio duplamente qualificado, duas tentativas de homicídio e corrupção de menores. Depois do júri popular realizado das 11h às 20h, de quarta-feira, 23, composto por 6 mulheres e um homem, os três foram recolhidos à penitenciária de Andradina, para cumprimento da pena e onde já estavam desde à época do crime.
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- Frentista “Paçoca” (detalhe), foi morto quando buscava refrigerante para a família. Foto: MANOEL MESSIAS/Agência
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- “Espeto” (a esq.), foi condenado a 39 anos de prisão e “Manchinha” a 29 anos, tendo a mesma condenação para Cuevas. Foto: MANOEL MESSIAS/Agência
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- A dir. o advogado Nelson Modesto Jr e Márcio Lyra, com as assistentes, dois dos três advogados de defesa dos acusados. Foto: DIVULGAÇÃO
Wesley de Araújo Haberler Machado, o “Espeto”, que confessou ser o autor dos disparos que matou o frentista Roberto Taveira, o “Paçoca”, além de ferir em tentativa de homicídio naquela mesma noite, Joel Felizardo Gomes dos Santos (o verdadeiro alvo) e Sabrina Nascimento de Barros, confundida com outra moça que é acusada de dar tiros no jardim Europa, foi condenado a 39 anos de reclusão em regime fechado.
Já Gabriel Vasconcelos Araújo, o Manchinha e Marcos Antônio Ferreira Cuevas Júnior, o ‘Marquinhos Cuevas”, que estavam juntos no momento do crime, embora não tenham atirado, segundo a defesa, foram condenados a penas de 29 anos de reclusão cada um, também em regime fechado.
O adolescente G. J. F. S. D., o “Nezinho”, com 17 anos à época do homicídio e que estava junto com os três condenados quando o homicídio foi praticado, também recebeu como punição apreensão por período máximo que a lei do ECA permite, ou seja, três anos. Ele esta recolhido em uma instituição da fundação CASA.
O HOMICÍDIO
O homicídio aconteceu próximo de 21h daquele dia quando “Paçoca” foi até um barzinho localizado no cruzamento das ruas D. Pedro I com Caramuru, três quadras distante do asilo e próximo do Tiro de Guerra.
Quando passava ao lado do serviços gerais Joel Felizardo Gomes dos Santos, de 24 anos, começou uma série de disparos contra esse rapaz, tendo o acertado de raspão nas costas e em um dos dedos da mão direita. ’Paçoca’ levou a pior, recebendo um tiro no lado esquerdo do tórax. Mesmo ferido, ele ainda correu para dentro da casa ao lado do bar, caindo mortalmente ferido.
‘Paçoca’ trabalhava há vários anos como frentista no posto do Otávio, localizado no cruzamento das ruas Paes Leme com Santos Dumont, centro e realizava trabalhos de eletricista residencial nas horas vagas.
O serviços gerais que era alvo dos tiros fugiu para dentro de um terreno baldio, pulou muros e quintais e correu para sua casa, onde foi localizado pela Polícia Militar já em sua casa, localizada ali próximo. Já uma jovem que também era alvo dos atiradores foi identificada como Sabrina Nascimento, moradora na rua Tietê, também no bairro Pereira Jordão e estava em uma motocicleta, próximo desse cruzamento.
Depois de atirar contra ‘Paçoca’ e Joel, os atiradores dispararam pelo menos três vezes contra ela, não acertando nenhuma vez porque ao perceber os tiros, ela abandonou a moto jogada no meio da rua e também correu.
A SENTENÇA
De acordo com o Ministério Público, Wesley de Araújo Haberler Machado, Gabriel Vasconcelos Araújo e Marcos Antônio Ferreira Cuevas Júnior foram condenados por homicídio duplamente qualificado, duas tentativas de homicídio e corrupção de menores.
Wesley de Araújo Haberler Machado, o “Espeto”, foi condenado a 39 anos de prisão, já Gabriel Vasconcelos Araújo, o “Manchinha” e Marcos Antônio Ferreira Cuevas Júnior, o “Marquinhos Cuevas”, foram condenados a 29 anos de prisão cada um.
Durante as ações, os acusados de matar Paçoca” foram presos. Os três permanecem à disposição da Justiça em um presídio da região.
Um adolescente de 16 anos, também foi apreendido no dia 23 de abril após ser comprovado que ele também tinha envolvimento no crime.
