Acusado de matar jovens e jogar corpos no Rio Tietê, em Pereira Barreto (SP), foi a júri popular quatro anos depois do crime, ocorrido em abril de 2014.
PEREIRA BARRETO – A Justiça da Comarca de Pereira Barreto levou a julgamento na tarde desta quinta-feira (26), o borracheiro Edson Francisco de Souza, de 46 anos, e o júri popular condenou-o a pena de 85 anos de prisão em regime fechado, sob acusação de ter cometido estupro e depois assassinado as adolescentes Jhenifer Naiara da Silva, 13 anos à época e a amiga dela, Yara Barbosa, 14, em abril de 2014. Após o julgamento ele foi reconduzido à penitenciária de Yaras, região de Marília, onde já estava preso desde que a Polícia Civil de Andradina desvendou o crime e o apontou como o culpado. Familiares e amigos das duas adolescentes participaram do júri como espectadores.
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- Delegado Tadeu Carvalho Coelho (dir.) então titular da DIG à época do crime e o borracheiro Edson Francisco de Souza, então com 42 anos. (Foto: Divulgação/Polícia)
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- Yara (esq.) e Jenifer foram encontradas boiando no rio Tietê (Foto: Reprodução/TV TEM)
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- O primeiro corpo a ser localizado foi o de Yara Barbosa, que estava seminu e com as mãos amarradas. Foto: Reprodução TV Tem
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- Edson Francisco da Silva, de 42 anos, foi condenado a 85 anos de prisão durante julgamento em Pereira Barreto (SP) (Foto: Reprodução/TV TEM)
O CRIME
Segundo as investigações, no dia 12 de abril de 2014, Edson teria oferecido carona às meninas quando passou pela avenida Guanabara, próximo do semáforo com a rua Minas Gerais, centro, em Andradina/SP. Chovia naquele momento e testemunhas viram quando elas entraram no veículo. Imagens de câmeras de segurança de empresas ao longo da avenida e na marginal esquerda da rodovia Marechal Rondon, saída sentido da pista interior/capital, ajudaram a DIG – Delegacia de Investigações Gerais a desvendar o crime 15 dias depois.
Segundo o delegado da DIG a época, Tadeu Aparecido Carvalho coelho, sua equipe apurou que o borracheiro levou as adolescentes em uma veículo Ford Eco Sport na cor preta, até a estrada vicinal Dorival da Silva Lousada (prolongamento da rodovia Integração), que liga Andradina a Pereira Barreto, onde teria cometido o crime, na ponte sobre o rio Tietê.
O delegado acredita que eles tenham tido algum desentendimento e o borracheiro aproveitou que uma delas haviam tirado uma meia longa, tipo leg, amarrou os pulsos dela e a jogou de uma grande altura. Sem ter como nadar, a adolescente acabou se afogando.
O primeiro corpo a ser localizado foi o de Yara, que estava seminua e com as mãos amarradas. O corpo foi encontrado por pescadores três dias depois de ter desaparecido. Já o segundo corpo foi o de Jhenifer, encontrado um dia depois de Yara. Ela também estava seminua.
A defesa confirmou que vai recorrer da condenação.
Após os corpos encontrados, a polícia começou a investigar o caso. O borracheiro Edson Francisco de Souza foi preso em Cianorte (PR) quase 15 dias depois do crime.
Edson, na época, confessou ter matado as adolescentes para o delegado titular da DIG (Delegacia de Investigações Gerais) de Andradina, Tadeu Aparecido Carvalho Coelho.
MIL NOTICIAS/Agência
