Corpo de recém nascido foi encontrado dentro de um saco de cesta básica em um riacho em Tatuí (Foto: Reprodução/TV TEM)

Mãe diz que jogou bebê em riacho por achar que estava morto, afirma Guarda Municipal

Suspeita é que adolescente de 16 anos escondeu que estava grávida dos pais. Corpo foi encontrado dentro de um saco plástico em Tatuí (SP).

TATUÍ – A adolescente de 16 anos suspeita de jogar o filho recém-nascido em um riacho no bairro Thomaz Guedes, em Tatuí (SP), disse que deixou o bebê no local por acreditar que ele estaria morto, afirma o comandante da Guarda Civil Municipal, Fábio Luciano Leme.

“Não sabemos informar ainda se a criança nasceu sem vida ou se ela nasceu normal e mesmo assim, a menina o colocou dentro do saco plástico e o jogou no riacho, porque como ela disse em entrevista ao Conselho, o bebê nasceu na quarta-feira (14), mas só o encontramos ontem (sexta-feira, 18). Então agora só um laudo pericial é que pode identificar as causas da morte”, explica.

Ainda de acordo com o comandante, a adolescente estava assustada com a gravidez e relatou que escondeu a gestação dos pais.

“Como se trata de uma menor, os pais foram acionados e alegaram que não sabiam o fato. A menina escondeu a gravidez durante os nove meses, ninguém sabia que ela estava grávida, a não ser as amigas mais próximas”, afirma.

O corpo do bebê foi encaminhado ao Instituto Médico Legal (IML) em Itapetininga onde exames serão realizados para apontar as causas da morte. A menina também foi levada ao IML onde vai passar por perícia.

Entenda o caso

Segundo a Polícia Civil, o corpo do bebê foi encontrado na sexta-feira (16), às margens do riacho no bairro Thomaz Guedes, que fica próximo onde ela mora com os pais.

Ainda de acordo com a polícia, o caso foi descoberto depois que a jovem passou mal na escola e o diretor acionou o Conselho Tutelar.

Às conselheiras, a menor confessou que deu à luz no vaso sanitário do banheiro da casa onde mora e acreditou que o bebê estava morto, por isso colocou o bebê em um saco plástico e deixou às margens do riacho.

A Polícia Civil irá investigar se a criança nasceu de parto normal ou se a menor fez um aborto. Ela foi ouvida na delegacia e liberada para a mãe.

G1

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