ANDRADINA – O serviços gerais Matheus Henrique Santos Pereira, de 23 anos, residente na rua Rafael Moreno (antiga 19), na cohab São João, morreu no início da manhã deste domingo (05), após ser atropelado quando empurrava uma bicicleta triciclo pela rodovia Marechal Rondon, pista sentido Castilho/Andradina. Ele ainda chegou a ser regatado ao pronto socorro de Andradina pela concessionária da rodovia, mas chegou morto, conforme atestado do médico plantonista.
O acidente aconteceu quando Matheus e mais três amigos retornavam de bicicletas para Andradina, após saírem de uma festa em uma chácara próximo ao patrimônio de Paranápolis, distante 6 Km. Próximo de 5h45, quando, por motivos a serem esclarecidos pela Polícia Civil, entrou no leito carroçável da rodovia (faixa 1), proximidades do quilômetro 644, sendo violentamente acertado pelo Toyota Etios, na cor branca, placa de Três Lagoas/MS, dirigido pelo enfermeiro Lindomar Alessandro Sorato, de 42 anos, morador na cidade de Castilho.
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- Pancada foi violenta, provocando a morte do ciclista. fotos: Manoel messias e facebook
O enfermeiro informou que havia saído da cidade onde mora, com destino à Andradina, onde entraria na central de ambulância (anexo ao Corpo de Bombeiros) as 6h, e não visualizou o rapaz com o triciclo no meio da faixa 1 da rodovia, batendo violentamente contra a bicicleta, jogando a vítima para cima. O rapaz bateu o corpo contra o parabrisa dianteiro e caiu inerte no gramado.
Ao perceber o acidente ele parou imediatamente para prestar socorro, constatando que a vítima estava em parada cárdio-respiratória (PCR), iniciando os primeiros procedimento de ressuscitação, como massagem cardíaca. Também ligou para a Via Rondon, cuja base de apoio fica a menos de 300 metros do acidente, além de acionar os bombeiros e a Polícia Rodoviária.
Mesmo com todos os procedimentos iniciais, Matheus sofreu parada cardíaca e entrou em óbito antes da chegada ao pronto socorro, devido o politraumatismo craniano encefálico e fratura cervical.
Dos outros três rapazes que estavam juntos com a vítima, dois não se feriram porque estavam bem mais a frente de onde aconteceu o acidente. Eles foram identificados, localizados e encaminhados ao plantão policial para prestar esclarecimentos. Um outro identificado por “Nego Pinga”, que estava ao lado da vítima fatal, sofreu uma contusão na perna mas sumiu e não havia sido localizado até o fechamento da matéria.
A Perícia técnico científica e Polícias Civil e Rodoviária estiveram pelo local para coletar dados e registro da ocorrência no plantão da Delegacia Seccional de Andradina. O enfermeiro vai responder por homicídio culposo (quando não há intenção de matar).
O Etios sofreu prejuízos consideráveis com a quebra do parabrisa, parachoque, amassamentos no paralama e capô, todos dianteiros, lado direito.
O corpo de Matheus foi levado ao IML – Instituto Médico Legal, para perícia e posteriormente liberado à família para velório e sepultamento.
Esse é o segundo acidente que esse mesmo enfermeiro se envolve em curto espaço de tempo. O outro foi quando entrava na via de acesso à Castilho com um Toyota i20, também na cor branco, perdeu o controle de direção e bateu violentamente contra um árvore existente próximo do trevo. Para “sorte” dele, nos dois acidentes os veículos envolvidos possuem seguro.
OUTRO ENFERMEIRO
Esse é o segundo caso em uma semana que um enfermeiro se envolve em acidente de trânsito resultando em vítima fatal.
O outro caso aconteceu na noite do último dia 28 de fevereiro, na rua Homero Rodrigues Silva (Guararapes), entre as ruas Orensy Rodrigues Silva e Santa Terezinha, centro, quando o enfermeiro (na verdade instrumentador cirúrgico), Carlos Eduardo Santos Franco, de 30 anos, residente na rua Mato Grosso, centro, é acusado de atropelar e matar o tatuador Hudson Ribeiro da Silva, de 43 anos, residente na rua Paes Leme, bairro Pereira Jordão.
Os policiais militares que atenderam a ocorrência constataram que ele dirigia sob efeito de bebida alcoólica, aplicaram multa de R$ 2.950,00, mas no plantão policial o acusado se recusou a ser submetido ao teste do bafômetro e doar sangue. A médica legista atestou que ele estava alcoolizado, porém, não embriagado. Ele foi indiciado por homicídio culposo (sem intenção de matar) e responderá ao processo em liberdade.
